A Merial Saúde Animal, em parceria com a Tecnavic, promoverá no dia 19 de novembro, em Fortaleza (CE), palestra técnica sobre Controle Estratégico da Doença de Newcastle na América Latina, um dos principais desafios da avicultura moderna. O palestrante será o Dr. Pedro Villegas, professor da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade da Geórgia (Estados Unidos). O evento faz parte da programação do Simpósio Tecnavic, que comemora 15 anos de atuação da empresa no Nordeste.
Cerca de 150 médicos veterinários, zootecnistas e empresários rurais participarão da palestra patrocinada pela Merial, que abordará em detalhes as diretrizes e os desafios da avicultura na região Nordeste. “A avicultura nordestina cresceu nas proximidades das capitais estaduais e é bastante diversificada. Essas particularidades, somadas às características ambientais (altas temperaturas e escassez de água, por exemplo) representam um desafio sanitário importante. Com muito esforço e competência, controlamos grande parte dos problemas e possuímos os melhores resultados zootécnicos brasileiros na avicultura de postura. Isso não significa que não há obstáculos a transpor. Ainda surgem enfermidades em determinados lotes e precisamos correr para controla-las e/ou erradicá-las”, ressalta Noé Tadeu Correa Velloso, diretor da Tecnavic.
“Somente um programa de vacinação eficiente em associação com condições ambientais adequadas reduz a oportunidade de infecções bacterianas e virais pelas vias respiratórias das aves. A rápida disseminação de algumas doenças afeta diretamente a performance do plantel. Por isso, é preciso adequar o programa de vacinação para frangos de corte, poedeiras e matrizes de acordo com as particularidades e epidemiologia locais”, observa Jeovane Pereira, gerente de produtos e serviços técnicos de avicultura da Merial Saúde Animal.
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A convite da Merial, o especialista internacional Dr. Pedro Villegas dará enfoque aos desafios sanitários da avicultura na América Latina, particularmente nas regiões tropicais. É o caso de Newcastle e Gumboro, entre outras enfermidades, que atingem o sistema imunológico de frangos em planteis sul-americanos. “O Brasil, por ser um dos principais consumidores e exportadores mundiais de carne de frangos e seus subprodutos, possui excelentes resultados zootécnicos, mas não podemos descartar a oportunidade de tentar controlar e/ou erradicar agentes causadores de doenças nas produções avícolas brasileiras”, comenta Villegas.
