Minerva e Frigol estão entre as nove empresas que cumpriram 100% das exigências previstas no Termo de Ajustamento de Conduta da Pecuária (“TAC da Carne”) em auditoria realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará, entre os meses de julho de 2019 e junho de 2020, em parceria com a ONG Amigos da Terra – Amazônia Brasileira. As informações foram apresentadas ontem (15), pelo próprio MPF-PA, em evento virtual.
A auditoria das operações da Marfrig no Estado está “em andamento”. Já em relação à JBS, o MPF apontou que a empresa abateu 93.734 animais com “procedência duvidosa” no período, e que a empresa cumpriu 83,3% das exigências previstas no TAC.
A resolução comprova que todo o gado adquirido vem de fornecedores que não produzem em áreas de desmatamento, em terras indígenas ou em unidades de conservação, e que estão fora da lista de organizações envolvidas com trabalho escravo.
A Minerva disse, em nota, que o resultado “é fruto dos esforços contínuos” e que reforça o compromisso da “em contribuir para o desenvolvimento sustentável da cadeia agropecuária”. A Frigol apontou que o resultado “é um importante avanço não apenas para nós, mas também para o setor e a sociedade”. A JBS, por sua vez, esclarece que os resultados se referem “a compras realizadas há mais de dois anos” e são “consequência principalmente de imprecisões na adoção de critérios ocorridas na época e que já foram ajustadas pela JBS em outubro de 2021”. Procurada, a Marfrig não retornou o contato até a publicação desta matéria.