De acordo com os dados divulgados neste segunda-feira (26/08) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as diferentes condições de oferta e demanda regionais têm feito com que os preços do milho apresentem movimentos distintos dentre as praças acompanhadas pelo órgão.
Esse contexto reduz o ritmo de negócios, levando compradores a adquirir apenas pequenos lotes para o curto prazo. Já na região dos portos, o bom ritmo das exportações mantém em alta os valores do cereal. No Rio Grande do Sul e em São Paulo, é a demanda que sustenta os valores. Em Campinas (SP), compradores consultados pelo Cepea estão ativos, mas vendedores resistem em negociar nos atuais preços, fundamentados no alto patamar do dólar durante a aquisição de insumos, que elevou os custos de produção.
Entre 16 e 23 de agosto, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,2%, a R$ 36,60/saca de 60 kg na sexta-feira, 23. Já as quedas são observadas em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, com as cotações, neste caso, sendo pressionadas pela oferta elevada na atual safra. A finalização da colheita e a entrega dos lotes já programados mantêm produtores voltados às negociações envolvendo a soja, que apresenta preço mais atrativo neste momento.