Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Eleito presidente da ABPA

Mudanças serão apenas de posições, resume Ricardo Santin

Assim que assumir a associação, Santin afirma que manterá a mesma linha de trabalho feito pela ABPA nos últimos anos

Diretor de Mercado da Ubabef
Diretor de Mercado da Ubabef

No começo de dezembro do ano passado o atual diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, foi escolhido como novo presidente da entidade a partir de abril de 2020. Ele disputou a vaga com outros 24 nomes ligados à avicultura e suinocultura. Assim que assumir a associação, Santin afirma que manterá a mesma linha de trabalho feito pela ABPA nos últimos anos.

 

LEIA AINDA: Informação é a base da prevenção contra PSA no Brasil

Santin deverá assumir o lugar do ex-ministro Francisco Turra. Para o eleito, será uma mudança apenas nas posições, uma vez que o atual presidente deverá assumir o comando do conselho consultivo da ABPA. “Seguimos na mesma linha, no mesmo rumo que o setor definiu lá atrás”, diz.

A mesma linha, segundo Ricardo Santin, quer dizer crescimento consistente com sustentabilidade. Outro ponto é buscar melhorar a competitividade do produto brasileiro, de modo que as exportações continuem avançando. Ainda assim, ele aponta qual continua sendo o foco do setor: “Nosso principal cliente é o brasileiro”.

Ricardo Santin assume a ABPA em abril de 2020

DEVEMOS CRESCER COM BASE NA DEMANDA

Ricardo Santin comemora que o Brasil tenha exportado mais de R$ 33 bilhões em proteínas de frango e suína. Questionado se a recuperação da produção de carnes da China, em um eventual pós-crise sanitária, poderia impactar nas exportações do país, ele avalia que não. “Estamos trabalhando com competitividade. Não devemos crescer a produção com base em expectativa, e sim de demanda, que é um ponto interessante que o setor tem cumprido”, afirma.

Além disso, o futuro presidente da ABPA acredita que será possível abrir novos mercados no período de recuperação da China. “A China não vai parar de comprar do nada, é um processo paulatino”, considera. Outro argumento é de que a população chinesa permanece em crescimento contínuo e ainda não é possível avaliar se o país conseguirá voltar ao mesmo patamar produtivo de 54 milhões de toneladas de proteína suína ao ano, que era o volume antes da crise.