A Peste Suína Africana pode ter um efeito imediato sobre o comércio de carnes, como ocorreu recentemente com os casos na Bélgica. Treze países suspenderam as importações de carne de suíno do país. Estes incluem alguns dos principais mercados de carne de porco da União Europeia: China, Japão, Coreia do Sul, Filipinas e Austrália.
Como resultado, os exportadores belgas terão que encontrar novos destinos para 60% de suas exportações de carne suína, que respondem por 3% da produção do país. O impacto global sobre o comércio da UE ainda é limitado, mas a situação pode mudar se o PSA se estender a outros grandes países produtores.
França
Stéphane Travert, Ministro da Agricultura e Alimentação da França, reuniu esta semana representantes da indústria suína e caçadores para discutir as novas medidas que devem ser tomadas para evitar a entrada da peste suína africana no país.
Travert pediu a suspensão de todas as atividades florestais na área de observação reforçada (além da suspensão da caça) e está sendo considerado o estabelecimento de medidas para impedir a movimentação de javalis da zona infectada da Bélgica para o território nacional.
O ministro lembrou o importante problema da biossegurança e a necessidade de implementar medidas reforçadas nas áreas afetadas que estarão sujeitas a controles rigorosos para evitar qualquer introdução do vírus nas fazendas.
Após a sua detecção na Bélgica, a França implementou imediatamente um plano de ação nos quatro departamentos fronteiriços das Ardenas, Meuse, Moselle e Meurthe-Moselle. Uma zona de observação reforçada também foi definida cobrindo 133 comunas na borda da zona infectada belga.