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Mercado Interno

Preço do suíno aumenta para o integrado da Aurora

Uma das mais avançadas do mundo, a suinocultura catarinense prossegue a escalada de recuperação dos preços praticados na remuneração dos criadores de suínos.

Preço do suíno aumenta para o integrado da Aurora

A Coopercentral Aurora Alimentos, empresa que detém o maior volume de abate em Santa Catarina, eleva na segunda-feira (dia 12) o preço por quilograma de suíno em pé para R$ 2,70, o que, adicionada a tipificação por qualidade da carcaça, representa o pagamento de R$ 2,97 por quilograma de animal em pé. A informação é do presidente da Coopercentral Aurora Alimentos Mário Lanznaster.

Desde abril deste ano, quando o preço atingiu seu menor valor, até 12 de novembro, a remuneração básica (sem tipificação) do suinocultor teve uma recuperação de 42%.

Em abril o preço-base estava em R$ 1,90 e somente em julho iniciou a recuperação. Em setembro chegou a R$ 2,40, em 1o de outubro subiu para R$ 2,50, em 10 de outubro passou a R$ 2,60 e, agora, em 12 de novembro atinge R$ 2,70. Esse preço-base é acrescido do adicional da tipificação, índice que pode chegar até 10%, o que eleva o valor pago ao criador para praticamente três reais.

A previsão para o último bimestre é de equilíbrio entre oferta de matéria-prima e processamento industrial. Ainda assim, a recuperação de ganhos dos criadores deve prosseguir até janeiro e avançar, provavelmente, mais 10 centavos nesse período. De fevereiro a abril de 2013 entrará em sazonal fase de baixo dinamismo comercial e nível de consumo.

O presidente da Aurora enfatizou que o reajuste deste mês não foi ditado pelo mercado, mas pelos resultados que a Aurora obteve nas vendas do mês de outubro: “Esse aumento de preço representa uma antecipação da distribuição de resultados do exercício de 2012, porque somos uma empresa de natureza cooperativista e nosso objetivo é melhorar a renda das famílias rurais”.

Lanznaster disse que o setor de aves e suínos ainda sofre com a disparada nos preços dos principais insumos (soja e milho), o que encareceu fortemente a produção de animais para abate e processamento industrial no Brasil. Isso afetou a competitividade de toda a cadeia produtiva, prejudicando as indústrias e também mais de 17.000 criadores.