O quilo do suíno vivo registrou valorização nos últimos 15 dias, conforme dados das associações estaduais levantados pela Suinocultura Industrial. Dentre oito estados, apenas no Mato Grosso o preço teve queda, passando de R$ 3,38 para R$ 3,20 – na comparação entre 6 e 20 de fevereiro. Segundo Itamar Canossa, presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat), os preços do suíno vivo estão variando entre R$ 3,10, na região Sul do estado, a R$ 3,20, na parte Norte. No entanto, na maioria dos casos foram de comercializações pelo preço menor.
Houve forte valorização do quilo do suíno vivo nos demais estados do Centro-Oeste e também do Sudeste. Em Goiás, os preços passaram de R$ 3,60, em 6 de fevereiro, para R$ 4,20, apurados nesta quarta-feira (20). A alta foi de 16,67%. No Distrito Federal, o aumento foi de 9,5%, com o quilo do suíno vivo passando de R$ 3,66 para R$ 4,01.
A Bolsa de Suínos em Minas Gerais fechou com o mesmo aumento verificado em Goiás, de 16,67%. Com isso, o quilo do suíno vivo passou a ser comercializado a R$ 4,20. O valor anterior era R$ 3,60.
Em São Paulo, o quilo do suíno vivo atingiu o preço maior de R$ 4,21. Houve uma valorização de 11,38%, em relação ao preço de R$ 3,78 apurado no dia 6 de fevereiro. Nos estados do Sul, Santa Catarina foi o que obteve maior valorização, de 9%. No caso, o quilo do animal vivo passou de R$ 3,32 para R$ 3,62.
A valorização do suíno no Rio Grande do Sul foi de quase 6%. O animal comercializado vivo custava R$ 3,55 por quilo e agora chegou a R$ 3,76. O Paraná é onde o animal está mais valorizado, a R$ 3,90 o quilo, embora tenha registrado somente 1,5% de aumento entre 6 e 20 de fevereiro. Todos os dados foram consultados nos sites das associações ou em entrevistas por telefone.