O mês de junho iniciou com elevações no preço pago pelo quilo do suíno vivo no Rio Grande do Sul e encerrará com um dos preços mais altos dos últimos anos, chegando a custar em média R$ 6,01. A cotação foi registrada pela pesquisa semanal da cotação do suíno, milho e farelo de soja, realizada pela ACSURS – Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul com apoio da MSD Saúde Animal, Minitube e Choice Genetics
O primeiro vice-presidente da ACSURS, Mauro Antonio Gobbi, destaca que a cotação é considerada a maior da história e vem principalmente em decorrência das exportações de carne suína em grandes volumes. “O mercado interno está normalizando novamente, mas está enxuto e trabalhando sem estoque”, complementa.
Mesmo com o preço sendo positivo, Gobbi frisa que os custos de produção também são considerados os mais altos da história. “Estão absurdamente maiores, cerca de 25% se comparado com o ano anterior. Sendo assim, o preço do suíno não pode retroceder”, conclui.
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A pesquisa também apontou o custo médio de R$ 48,66 pela saca de 60 quilos. Já o preço da tonelada do farelo de soja (preço da indústria – FOB) é de R$ 1.790,00 para compras à vista e no prazo (30 dias) é de R$ 1.805,00.
Agroindústrias e cooperativas – O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 4,42. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Cooperalfa/Aurora: R$ 4,40 (base suíno gordo) e R$ 4,40 (base leitão de 6 a 23 quilos); Cosuel/Dália Alimentos R$4,30; Cooperativa Languiru R$ 4,21; Majestade R$ 4,20; Ouro do Sul R$ 5,30; Alibem R$ 4,20; Adelle Foods R$ 4,40; JBS R$ 4,20 e Pamplona R$ 4,40.
