De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (30/07), pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com os preços do suíno vivo operando nas máximas nominais da série histórica em todas as regiões acompanhadas (em algumas praças, inclusive, os valores são recordes reais), o poder de compra de produtores frente ao milho e ao farelo de soja também está em alta.
Esse cenário tem sido observado mesmo com a elevação das cotações desses insumos de alimentação, visto que a valorização do suíno está mais intensa. Segundo pesquisadores do Cepea, o preço do animal vivo segue impulsionado pela baixa oferta de suínos em peso ideal de abate.
Na parcial de julho (de 30 de junho a 23 de julho), o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno de Santa Catarina subiu expressivos 40%, atingindo R$ 5,93/kg nessa quinta-feira, 23, recorde real da série do Cepea. No Paraná, o Indicador do animal vivo registra alta mensal de 42%, fechando a R$ 6,05/kg nessa quinta-feira, 16 centavos abaixo do recorde real deste estado, registrado em outubro de 2014.
Em Minas Gerais, o Indicador do suíno apresenta alta de 32% na parcial de julho, fechando a R$ 6,99/kg nessa quinta, se aproximando da máxima deflacionada, de R$ 7,12/kg, verificada em novembro de 2014. Em São Paulo, o Indicador CEPEA/ESALQ do vivo fechou a R$ 6,41/kg, com avanço de 34% neste mês. A média do dia 23 está abaixo do recorde real, de R$ 7,34/kg, observado em novembro de 2014.