As baixas temperaturas impactam no setor de avicultura e suinocultura do mercado brasileiro de proteína animal. Na região Sul do país, as geadas, cristais de gelo que se formam na superfície de plantas em decorrência do frio, podem impactar na produção de grãos e consequentemente nos setores de produção de aves e suínos.
A estimativa é que no país haja um aumento de 50% nos valores das carnes de aves e de suínos no segundo semestre de 2021. O Espírito Santo também deve sofrer influência desse acréscimo, mas de acordo com o Nélio Hand, diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) o estado junto com as entidades nacionais estão trabalhando junto ao Governo Federal para minimizar esses impactos causados pelos custos.
“Até o momento, essas ações não foram respondidas a contento e não surtiram efeito no mercado. Em função das frustrações com o clima o produtor vem trabalhando no vermelho e a única solução que existe é haver o repasse para o consumidor final”, afirma.
Para o diretor existe uma tendência para o mercado de grãos continuar aquecido com relação aos preços, e consequentemente interferir na produção de proteína animal.