De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, a produção de ovos de galinha alcançou um recorde histórico de 4,06 bilhões de dúzias, representando um aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. Esse aumento foi impulsionado pelo aumento generalizado da inflação no setor de proteína animal, o que levou ao aumento do consumo de ovos como fonte mais acessível em comparação às carnes. No entanto, os altos custos de produção e as baixas margens para os produtores, que já vinham afetando a cadeia produtiva desde 2020, persistiram ao longo de 2022.
A produção nacional de ovos de galinha aumentou em 16 das 26 unidades federativas em que a pesquisa foi realizada, resultando em uma produção total de 47,71 milhões de dúzias a mais do que em 2021. As maiores altas foram registradas no Ceará, Paraná, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins, enquanto a maior queda ocorreu no Espírito Santo.
Apesar de ter registrado uma queda de 0,1% na produção em relação ao ano anterior, São Paulo continuou liderando o ranking anual dos estados em produção de ovos de galinha, seguido pelo Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo.
No último trimestre de 2022, a produção de ovos de galinha atingiu um novo recorde, chegando a 1,04 bilhão de dúzias, com outubro registrando o maior patamar mensal já computado. Este foi o primeiro aumento entre o terceiro e o quarto trimestres em dois anos.