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Produção de grãos impulsiona proteína animal no sul do Brasil

Em 2021, os três estados foram responsáveis por 56,26% das 4,7 milhões de toneladas produzidas no país, mas Paraná e Santa Catarina responderam por 65,62% das exportações brasileiras

Produção de grãos impulsiona proteína animal no sul do Brasil

Líderes na exportação brasileira de carne suína, Paraná e Santa Catarina se preparam para uma expansão em 2023, tanto no mercado interno quanto para fora do país. Com o status atingido pelo Paraná, de área livre de aftosa sem vacinação, a região projeta um crescimento nas exportações, após um ano de recuperação e estabilização da economia. A isso se soma o Mato Grosso do Sul, quarto maior produtor do país, o que torna a região a maior produtora de carne suína da América Latina.

Em 2021, os três estados foram responsáveis por 56,26% das 4,7 milhões de toneladas produzidas no país, mas Paraná e Santa Catarina responderam por 65,62% das exportações brasileiras, que atingiram 1,1 milhão de toneladas, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Santa Catarina é o maior produtor do Brasil, seguido pelo Rio Grande do Sul. Em seguida aparecem Paraná e Mato Grosso do Sul.

A produção de grãos e a proximidade com o Paraguai e a Argentina facilitam a expansão do negócio. Em 2021, o Paraná produziu 19,8 milhões de toneladas de soja e 9,3 milhões de toneladas de milho, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Nos países vizinhos, o volume de milho chegou a 13 milhões de toneladas e a produção de soja foi de 55,7 milhões de toneladas, de acordo com dados oficiais.

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Segundo José Ribas, presidente do Sindicarne (Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados) de Santa Catarina, atualmente o estado tem seis plantas que exportam para os mercados do Canadá e dos Estados Unidos, que são mais rigorosos. “Novas plantas estão sendo abertas e nos trazem esperança de a gente recuperar alguns volumes de exportação. Tínhamos uma planta que exportava para os Estados Unidos, agora temos três. São mercados que estão se ampliando”.

O Paraná também deverá ganhar em breve o status de exportador para mercados mais exigentes. De acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), pelo menos duas plantas do estado estão se adequando para atender os mercados do Canadá e do Japão. “O reconhecimento de área livre de febre aftosa é a parte da emissão do passaporte. Entender que hotel e que turismo queremos é uma nova conquista, principalmente em relação ao Japão, que é mais exigente e tem necessidade para suprimento interno”, diz Nicole Wilseck, analista técnica da Faep.

Fonte: Deral

Leia a matéria na íntegra no Anuário da Suinocultura Industrial