Um projeto que integra pesquisas e empreendimentos voltados ao agronegócio busca consolidar Piracicaba (SP) como uma espécie de “Vale do Silício” brasileiro do setor. A iniciativa chamada AgtechValley foi lançada no dia 4 de abril durante reunião Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia (CMCT). A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) será o polo de produção e de desenvolvimentos de inovações da área.
O conglomerado, também chamado de “Vale do Piracicaba”, pretende reunir empreendimentos tecnológicos voltados à agricultura. Algumas das empresas já estão, estrategicamente, em atuação, na cidade. Uma delas utiliza microalgas, produzidas em laboratório, para tirar da água impurezas e resíduos industriais antes de ela ser despejada nos rios.
Um projeto que integra pesquisas e empreendimentos voltados ao agronegócio busca consolidar Piracicaba (SP) como uma espécie de “Vale do Silício” brasileiro do setor. A iniciativa chamada AgtechValley foi lançada no dia 4 de abril durante reunião Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia (CMCT). A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) será o polo de produção e de desenvolvimentos de inovações da área.
O conglomerado, também chamado de “Vale do Piracicaba”, pretende reunir empreendimentos tecnológicos voltados à agricultura. Algumas das empresas já estão, estrategicamente, em atuação, na cidade. Uma delas utiliza microalgas, produzidas em laboratório, para tirar da água impurezas e resíduos industriais antes de ela ser despejada nos rios.
As algas se alimentam de gás carbônico, nitrogênio e fósforo e ainda servem de comida para os peixes. O produto já é comercializado em Piracicaba, segundo o diretor da empresa, Sergio Goldenberg. Ele diz que a cidade tem uma logística eficiente e isso atrairá a vinda de outros empreendimentos.
Visibilidade
O presidente do CMCT e gerente executivo da Esalq Incubadora Tecnológica, Sergio Marcus Barbosa, o AgtechValley poderá colaborar na maior visibilidade do ecossistema local para o Brasil e o mundo. A ideia é criar associar Piracicaba à identidade de referência no setor de tecnologia agrícola. A universidade exercerá a função de ser distribuídora de conhecimento no ramo.
“A proposta é que Piracicaba se posicione para captação de novos negócios, empreendimentos, recursos humanos, eventos técnicos e corporativos. Esta ação beneficiará a economia local, como o imobiliário, serviços, instituições de ensino, proporcionando geração de emprego e renda”, afirmou.
Na incubadora da Esalq, cada sala é dedicada a um projeto de inovação na área de tecnologia agrícola. Para ocupar uma delas, o projeto tem que ser aprovado por um conselho formado por professores da universidade. Depois disso, o profissional terá suporte para montar o laboratório e montar uma empresa.
Portal
O presidente do conselho deliberativo da incubadora tecnológica da instituição de ensino, a EsalqTec, professor Mateus Mondin, apontou o Vale do Silício, nos Estados Unidos (EUA), como modelo para a nova estrutura. Segundo ele, os empreendimentos envolvidos com inovação tecnológica voltada para o agronegócio serão levantados em um raio de até 500 quilômetros. O ecossistema será materializado em um portal na internet.