O rebanho de suínos da China avançou 13,1% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, disse o ministério de Agricultura e Assuntos Rurais nesta segunda-feira, no que foi o primeiro aumento ano a ano desde abril de 2018.
O crescimento do rebanho de porcas foi de 20,3%, acrescentou o ministério, em meio a esforços de reconstrução das criações locais de porcos, devastadas pela epidemia de peste suína africana, que agora começam a mostrar resultados.
“O aumento em comparação anual no estoques de porcos vivos indica que daqui a cinco ou seis meses o número de porcos vivos e já prontos para o abate também aumentará ante o ano passado, o que irá fundamentalmente reverter a oferta apertada no mercado”, disse o ministério em comunicado divulgado online.
O rebanho suíno chinês caiu rapidamente desde que a peste suína africana atingiu o país em 2018. Os dados do ministério mostram uma retração de 40% em setembro passado.
Mas uma série de políticas de apoio lançadas nos meses seguintes e preços recordes levaram muitos produtores rurais, particularmente produtores corporativos, a construir novas fazendas e expandir os rebanhos.
Mais de 9 mil fazendas de grande escala foram colocadas em operação desde o começo do ano, acrescentou o ministério, incluindo quase 3 mil em julho.
O ministério reiterou sua meta de recuperar a produção de porcos a um nível “quase normal” até o final do ano, com recuperação total da normalidade durante 2021.