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Requião tenta impedir que Chapecó vá parar nas mãos de estrangeiros

Com a internacionalização da empresa, o governador paranaense Roberto Requião diz que a França passará a dominar o mercado mundial de frangos.

Redação AI 15/04/2003 – A fim de manter a administração da Chapecó em mãos brasileiras, o governador paranaense, Roberto Requião, pediu ao governo federal e à Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) que formulem, em caráter de urgência, uma proposta com vistas a impedir que a empresa seja adquirida por franceses.

Requião, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrou-se contrário à internacionalização do setor de frango brasileiro.

A Chapecó, com instalações no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, passa por dificuldades financeiras e até então, o único grupo interessado em sua aquisição é o Drevi, o maior do Mercado Comum Europeu.

O alerta do governador é também quanto à instituição financiadora da transação: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“Se a Chapecó for vendida, desaparece das mãos brasileiras um setor estratégico da produção nacional e a indústria de frangos será internacionalizada”, advertiu. “Os estrangeiros são bem-vindos, mas sabemos da importância de valorizar o setor cooperativo brasileiro”.

Com a internacionalização da empresa, Roberto Requião diz que a França passará a dominar o mercado mundial de frangos. Ele lembra que o Brasil é um dos maiores exportadores do produto e o Paraná, um dos principais produtores.