Após um início de ano com as esperadas quedas, o mercado suinícola começa a reagir nas principais praças. A bolsa de suínos de Santa Catarina teve uma valorização de R$ 0,20 em relação a semana passada e foi fechada a R$ 3,90 nesta segunda-feira. Em São Paulo, a bolsa definiu por novas referências no mercado paulista com preços variando de R$ 4,21 a R$ 4,32/Kg do animal vivo. No Rio Grande do Sul o quilo do animal vivo apontou aumento de R$ 0,07, ficando em R$ 3,97.A Bolsa de Suínos de Minas Gerais sugere a comercialização do quilo do suíno vivo ao valor de R$4,30.
Conforme o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, a procura por suínos é grande em todas as regiões do Estado, uma vez que o peso dos animais está baixo, retraindo a oferta de animais ao mercado.
Outra grande novidade para a semana é a queda de preço dos insumos. “A saca do milho teve uma queda de quase R$ 3 em uma semana. Com um custo menor, o produtor pode deixar os suínos no peso normal de abate, atendendo as exigências do mercado. Essa diminuição de custos traz um ânimo para o setor que já quase não acreditavam na atividade”, analisa Losivanio.
A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo, Mezo Wolters” no dia de hoje (23/01/2017) definiu por novas referências no mercado paulista. Preços variando de R$ 79,00 a R$ 81,00/@ = R$ 4,21 a R$ 4,32/Kg vivo, condições bolsa, posto frigorífico com 21 dias no pagamento.
A pesquisa semanal da cotação do suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, feita hoje (23), apontou aumento de R$ 0,07 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no Estado gaúcho, ficando em R$ 3,97. O valor da saca de 60 quilos do milho baixou para R$ 29,00 (anterior R$ 32,00) e o farelo de soja subiu para R$ 1.130,00 no pagamento à vista (anterior R$ 1.100,00) e para R$ 1.150,00 no pagamento com 30 dias de prazo (anterior R$ 1.120,00).