O projeto Suíno Ideal, que a Coopercentral Aurora está desenvolvendo em parceria com as cooperativas filiadas, foi destaque na imprensa nacional e recebeu matéria de capa da edição deste mês da revista Globo Rural.
Em reportagem de oito páginas assinada pelos jornalistas Sebastião Nascimento e Ernesto de Souza, a revista mostra que “o projeto Suíno Ideal define novos critérios de produção e transforma a suinocultura na região de Chapecó, no oeste catarinense”.
A motivação do projeto é produzir um suíno estandardizado, ou seja, que obedeça a padrões de peso, tamanho, qualidade da carne etc, permitindo a otimização do aproveitamento industrial. Uma iniciativa que surgiu no oeste de SC, onde o cooperativismo Catarinense é o mais evoluído do país e a suinocultura industrial praticada é a mais avançada do planeta.
O projeto iniciou através de um diagnóstico da cadeia de suínos realizada no primeiro semestre de 2007 que resultou numa proposta de implantação do projeto Suíno ideal iniciado em agosto do mesmo ano. Objetivo: melhoria de processo na cadeia produtiva do suíno.
O projeto teve várias etapas: análise de base de dados dos suínos abatidos pela Aurora, experimento de corte para identificar o suíno ideal para o abate, diagnóstico de campo através de visita a produtores para identificar os processos de crescimento e terminação junto aos produtores, análise dos dados de campo e definição de procedimentos operacionais padrão do processo de crescimento e terminação- Suicooper III, implantação de teste piloto em três filiadas (A1, Cotrel e Alfa), validação e implantação em todo sistema.
As principais fontes da matéria jornalística da revista Globo Rural foram o diretor de agropecuária da Coopercentral Aurora, Marcos Antonio Zordan; o coordenador do projeto Sandro Treméa e os produtores rurais.
O objetivo do projeto é reduzir a variabilidade de peso de carcaça fornecida para a indústria; garantir o fornecimento de matéria-prima para a indústria, melhorar a remuneração para o produtor integrado ao sistema Suicooper III. Também busca aperfeiçoar a conversão alimentar e reduzir a mortalidade na propriedade e no transporte.
O presidente Mário Lanznaster assevera que é extremamente importante a padronização do suíno processado pela Aurora, pois assegura domínio do processo produtivo, redução da variabilidade dos suínos disponibilizados para o abate e por consequência: rendimentos padronizados, cortes padronizados e volume produzido dentro do esperado, bem como maior controle sobre os custos.