Cooperativas, técnicos e produtores da suinocultura que se destacaram em 2015 e alcançaram os melhores resultados foram homenageados, na última semana, pela Cooperativa Central Aurora Alimentos. A iniciativa demonstra o compromisso da maior cooperativa de alimentos do País com a sustentabilidade dos negócios do sistema.
O evento contou com a presença dos produtores rurais, dos dirigentes cooperativistas, dos técnicos, supervisores e funcionários das cooperativas filiadas e da Aurora, profissionais da imprensa, entre outros convidados.
O presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, enalteceu a importância da homenagem ao ressaltar que, com 47 anos de história, a Aurora reafirma o que tem de melhor “o capital humano, afinal, as pessoas fazem toda a diferença na cooperativa”.
A premiação incluiu as seguintes categorias: “Técnico destaque creche” que tem por objetivo valorizar o profissional desta área, incentivar melhorias da cadeia de produção, buscando sempre a competitividade nos aspetos referentes às questões social, ambiental e econômica, além de divulgar os que fazem a diferença no sistema Aurora. O vencedor foi Juliano Perotoni que, aos 20 anos, começou a trabalhar na cooperativa de produção, onde atua até os dias atuais. Técnico agropecuário, também possui formação superior em Tecnologia de Empreendimentos e em Agronomia.
Na categoria “Produtor (a) destaque creche Aurora” a ganhadora foi Adriana Savoldi Frigo, que iniciou a atividade com foco para creche em 2014 com capacidade de alojamento para 1.300 cabeças. Atualmente aloja 3.000 e destaca-se pelos bons resultados. A propriedade, de 21 ha, está localizada em linha De Carli, no município de Concórdia (SC).
Para valorizar quem está fazendo a diferença no Sistema Aurora nos processos de terminação Suicooper II foram homenageados três técnicos destaques. Entre os critérios de análise estiveram os de avaliação dos itens de conversão alimentar, mortalidade na propriedade e no transporte, resultado da auditoria dos técnicos, visita aos produtores e efetividade da aplicação do método Suicooper III. O técnico destaque foi Claudir Luiz Sgarbossa (Copérdia). Na segunda colocação ficou o técnico Marcelo José Mandrik (Copérdia), e na terceira, o técnico Marcos Antonio Francisco da Roza (Coopervil).
Na categoria produtor, os critérios de avaliação foram conversão alimentar, mortalidade na propriedade e no transporte, participação nos programas de Qualidade Total, infraestrutura da propriedade, aplicação do método Suíno Ideal e fidelidade ao Sistema.
O produtor com maior desempenho e qualificado em primeiro lugar foi Antonio Ademir Appelt (Copérdia), da Linha Borboleta Baixa, no município de Itá. O produtor iniciou suas atividades na suinocultura em 2008 e atualmente possui uma propriedade de 26,3 hectares.
Na segunda colocação ficou o produtor Carlos Bevilacqua (Cooperalfa), que iniciou suas atividades de suinocultura com a cooperativa no sistema de terminação em 2013. Outra fonte de renda em sua propriedade é a cria, recria e terminação de bovinos de corte.
Na terceira colocação ficou o produtor Edson Pekrul (Coopervil), que iniciou a atividade de suinocultura no sistema parceria em setembro de 2013. Atualmente, possui uma propriedade de 54 hectares de área, localizada na comunidade de Cambuinzal, no município de Rio das Antas, na qual trabalha também com a bovinocultura de leite.
Na categoria cooperativa, os critérios de avaliação foram conversão alimentar, mortalidade na propriedade, mortalidade no transporte, peso de abate e uso de nutrição Aurora, sempre levando em consideração os resultados do ano. Em primeiro lugar ficou Colacer, segundo Coopervil e em terceiro Copérdia.
PROGRAMA
O programa “Suíno Ideal” visa melhorar a eficiência da cadeia produtiva. A iniciativa surgiu por meio de um diagnóstico da cadeia de suínos realizada no primeiro semestre de 2007 que resultou em uma proposta de implantação do projeto iniciado em agosto do mesmo ano.
De acordo com o coordenador do programa, Sandro Luiz Tremea, o “Suíno Ideal” é um processo de melhoria contínua e para atender às demandas de mercado, buscando inovações tecnológicas que agreguem valor à cadeia. “Isto se consegue por meio da implantação de padrões de manejo e de assistência técnica. A aplicação destes procedimentos nas rotinas dos técnicos e produtores garante as melhorias que o mercado exige”, realçou.
Com o programa, permitiu elevar o potencial de ganho na cadeia, nos quesitos de mortalidade no campo, mortalidade no transporte, uniformização das carcaças, redução de doenças e conversão alimentar.