A Tyson do Brasil está dando mais um passo em sua estratégia de conquistar o Sul e, depois, entrar em outras regiões do País. Com a marca Macedo, a subsidiária de uma das maiores processadoras de carnes do mundo estreou no fim de 2008 no mercado de Santa Catarina, seguiu para o Rio Grande do Sul. Agora, o foco está no Paraná. A meta é passar de 170 para 450 pontos de venda em Curitiba e região até o fim do ano e saltar dos atuais 130 para 600 estabelecimentos em cidades paranaense. Entrar no Sudeste também está nos planos, mas antes a Tyson planeja aumentar as exportações.
Atualmente a Tyson usa de 70% a 80% da capacidade instalada de suas três fábricas brasileiras, localizadas em São José e Itaiópolis (SC) e em Campo Mourão (PR). Todas estão agora habilitadas para exportar. Por isso, a meta é que a proporção das vendas externas suba dos atuais 40% para 50% nos próximos meses. O diretor comercial, Raphael Martins, diz que a produção vai aumentar, embora não revele detalhes, e acrescentou que aquisições não estão previstas.
Martins lembra que, desde que a empresa chegou ao Brasil, tinha a estratégia de explorar o varejo local, de olho no crescimento da economia e do consumo de carne. “Apesar da capacidade de exportação a partir daqui, não abrimos mão do mercado brasileiro”, disse.
Para atingir o alvo, a empresa tem investido em degustação em supermercados e em participação em feiras. “O mercado é concorrido”, ressalta o executivo. Mas, para ele, “existem frangos e frangos”, por isso ele acredita que é possível conquistar espaço nas gôndolas e ressalta que as metas são conservadoras.
De acordo com a empresa, as vendas paranaenses representam 7% do total comercializado no mercado interno, e a intenção é ampliar o volume para até 15% (com cerca de 320 mil quilos de frangos por mês em Curitiba e 300 mil quilos por mês no interior, em cidades como Londrina, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel e Foz do Iguaçu).