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Editorial

Uma granja sem vetores e pragas

Está no ar a edição 1271 da Avicultura Industrial, que destaca o controle de vetores e pragas nas granjas e muito mais

Uma granja sem vetores e pragas

2017Os sistemas produtivos de aves e ovos investem cada vez mais em biosseguridade, com a adoção de manejos e cuidados que minimizem o risco de patógenos serem carreados para o interior das granjas. Mesmo assim, é preciso a adoção de medidas preventivas contra a presença de pragas e vetores, responsáveis pela disseminação de enfermidades nos lotes de animais.

Um dos principais vetores são as moscas, que se reproduzem com facilidade em resíduos orgânicos, carcaças de aves mortas e também em esterco de aves. O controle desses insetos pode ser feito por meio de armadilhas apropriadas espalhadas ao longo da propriedade em pontos considerados estratégicos.

O uso de armadilhas deve vir acompanhado da adoção de medidas de higienização das áreas produtivas e também de destinação adequada de dejetos e de aves mortas, foco de criação e proliferação de moscas. O vazio sanitário das instalações é outro item de importância.

O sistema de produção deve ainda estar em consonância com as normas do Serviço Veterinário Oficial, assim como todos os funcionários devem estar treinados e orientados a trabalharem dentro dos conceitos de biosseguridade, minimizando eventuais riscos de introdução de doenças no plantel ou mesmo do isolamento das aves.

As moscas não são os únicos vetores. O produtor deve ficar atento a pragas como ácaros, piolhos, percevejos, pulgas, carrapatos, besouros, cascudinhos e roedores. Ambos são responsáveis por problemas sanitários nas granjas, podendo ocasionar riscos de saúde pública, ocasionando ainda prejuízos econômicos ao produtor, já que afetam diretamente a produtividade das aves e/ou qualidade dos ovos, por exemplo.

Nessa edição, conheça algumas medidas que podem ser adotadas nas granjas para solucionar e/ou minimizar o problema com moscas, vetores e pragas, além de ressaltar a importância da biosseguridade para sanidade do plantel e de toda produção avícola.

Uma boa leitura!
Humberto Luis Marques