Redação AI 13/01/2004 – 06h10 – A decisão da Chapecó Alimentos de arrendar as quatro unidades fabris no Sul do Brasil pode se tornar um negócio extremamente lucrativo para os arrendatários. O diretor-presidente da Diplomata, Alfredo Kaefer, disse ontem que a empresa pretende fechar o ano com um faturamento de R$ 200 milhões somente com o abatedouro de aves em Xaxim, no Oeste do Estado.
Para possibilitar a retomada da produção no frigorífico de Xaxim, a Diplomata voltou a alojar pintinhos desde o dia 31 de dezembro. O abate inaugural, com 150 mil aves, deve ocorrer no dia 16 de fevereiro. Ainda no primeiro semestre a arrendatária pretende implantar um segundo turno e elevar o abate para 250 mil frangos por dia. “Nós queremos alcançar a capacidade máxima, que é de 300 mil animais. Mas para isso vamos depender da produção dos aviários.
Hoje não há matéria-prima disponível para isso”, lamenta Kaefer.
O empresário antecipa que praticamente toda a produção da unidade deve ser destinada ao mercado externo, especialmente para os países árabes e Japão. A empresa pretende requisitar ainda a habilitação para exportar para os países que compõem a União Européia. A Chapecó já dispunha da documentação necessária que acabou sendo suspensa durante os longos meses de crise da empresa. “O mercado europeu é estratégico. Alguns produtos específicos, como o peito e os pré-cozidos necessitam de maior volume de mão-de-obra, mas o valor agregado é maior”.