Análise de Mercado – 29 de Abril
Suíno vivo
No ano passado, o estado de Mato Grosso ocupou o sétimo lugar no ranking nacional de abates de aves e suínos, segundo dados do IBGE, trabalhados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária (Famato).
Conforme o ranking, foram abatidas 150,32 milhões de aves no Estado. O ranking nacional é liderado pelo Paraná, que abateu 1,24 bilhão de cabeças, seguido por Santa Catarina (871 milhões) e Rio Grande do Sul (758 milhões). À frente de Mato Grosso, estão os estados São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Em relação ao abate de suínos, o Estado também ocupa o sétimo lugar no ranking nacional de abates, ao contabilizar em 2009 o processamento de 1,51 milhão de cabeças. O ranking nacional é liderado por Santa Catarina, cujo volume de abates somou 8,55 milhões de animais, seguido pelo Rio Grande do Sul (6,95 milhões) e pelo Paraná (5,24 milhões). À f rente de Mato Grosso, estão Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
Como explica o analista do Imea, Daniel Latorraca, o melhor para se mensurar o potencial dos estados em relação a estas duas cadeias é analisar o número de abates de cada uma. Há uma rotatividade muito grande nas granjas e o tempo de
terminação destes animais é relativamente curto em relação aos bovinos, por exemplo, que levam pelo menos dois anos. Já aves e suínos são terminados em poucos meses.
Em geral, um frango chega ao ponto de abate entre 40 e 45 dias de vida e os suínos, dependendo da exigência do mercado, pode ser abatido com 90 dias, para um leitão mais light, ou com 120 dias. Diferente do boi, que fica pastando por anos e, por isso, se pode mensurar o tamanho da atividade considerando o rebanho.
Para o coordenador geral do Enipec 2010, Luiz Carlos Meister, a farta matéria-prima para criação de aves e suínos no Estado, soja e milho, proporciona crescimento contínuo das atividades. Em breve, e m poucos anos, como frisa, Mato Grosso estará entre os maiores produtores de aves e suínos do Brasil.
“A industrialização das duas atividades recebeu um incremento fantástico nos últimos anos. Essa etapa da verticalização da produção ainda trará novos recordes para Mato Grosso, afirma Meister. Como explica o coordenador geral do Enipec 2010, a verticalização da produção consiste em transformar a proteína vegetal (grãos) e proteína animal (carnes).
Ao invés de exportarmos os grãos in natura de baixo valor agregado exportamos cortes de carnes. O grão que ia para fora se transforma em ração que alimenta os animais e comercializamos um produto de alto valor. As informações partem da Assessoria do Enipec 2010. (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,93
RS R$2,46
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$2,15
MT R$2,25
Frango vivo
Em relação a janeiro de 2009, o volume de carne de frango ofertado internamente no primeiro mês de 2010 foi cerca de um quarto maior. Já em relação ao mesmo mês de 2008 o incremento foi de exatos 20%, este índice configurando expansão média na oferta interna de, aproximadamente, 10% ao ano.
Para chegar a estes números o AviSite considerou a produção informada pela APINCO (1.000.611 toneladas em janeiro de 2010) e as exportações apontadas pela SECEX/MDIC (233.324 toneladas no mesmo mês), o que significa que permaneceram no mercado interno cerca de 767.287 toneladas de carne de frango. E esse volume, além de ser 24,78% maior que o registrado em janeiro do ano passado, também superou em 10,36% a oferta estimada para aquele que é, tradicionalmente, o mês de maior demanda do ano (695.278 toneladas em dezembro de 2009). (Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,70
MG R$1,45
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,41
SC R$1,35
RS R$1,33
Ovos
Com uma demanda bem melhor, o mercado segue com os preços em baixa mas estáveis.
A lógica de uma melhora considerável da demanda, começa a deixar as ofertas mais equilibradas.
A volta dos preços aos mesmos patamares é uma questão de tempo. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$40,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 81,37, com a variação em relação ao dia anterior de -0,5%. A variação registrada no mês de Abril foi de -0,76%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,47, com a variação em relação ao dia anterior de 0,3% e com a variação de 0,93% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$78,50
C. Grande MS R$77,00
Três Lagoas MS R$78,50
Cuiabá MT R$78,00
Marabá PA R$72,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 35,20. O mercado apresentou uma variação de -0,48% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de 2%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,10, com a variação em relação ao dia anterior de 0,3%, e com a variação de 3,72% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$36,00
Goiás – GO (média estadual) R$33,00
Mato Grosso (média estadual) R$30,50
Paraná (média estadual) R$35,20
São Paulo (média estadual) R$36,00
Santa Catarina (média estadual) R$35,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$32,50
Minas Gerais (média estadual) R$34,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,01 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,15% em relação ao dia anterior e de -1,19% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,29, com uma variação de 0,64% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,5% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$10,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$18,01
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,00