Análise de Mercado – 30 de Abril
Suíno vivo
Terceiro maior exportador mundial de carne suína com o embarque de 607 mil toneladas em 2009, volume que gerou receitas aproximadas de R$ 1,2 bilhão, o Brasil é um dos países mais respeitados na produção de suínos no mundo. Apesar da atual posição de destaque, a produção brasileira ainda necessita de algumas adequações para melhorar a rentabilidade da atividade e ganhar competitividade para sua produção no mercado externo.
“O Brasil é um mercado bastante competitivo, mas vejo ainda alguns fatores preocupantes que impedem a evolução significativa da atividade como, por exemplo, o fato de praticamente 50% das exportações serem destinadas a Rússia, além do preocupante consumo médio per capita que aponta apenas 13 kg/ano”, afirma Jim Long, presidente e CEO da empresa canadense de genética suína Genesus Inc. O assunto será abordado por ele durante o “Painel Conjuntural de Mercado: as mudanças no perfil dos mercado s avícola e suinícola com a nova economia”, que acontece na abertura da AveSui América Latina 2010, evento que ocorre de 11 a13 de maio, em Florianópolis (SC).
“A finalidade da palestra é mostrar a força da atividade no mundo. Por esse motivo, vamos apresentar aos profissionais da suinocultura brasileira as peculiaridades da produção de cada concorrente”, acrescenta Jim Long. O especialista estabelecerá um panorama geral dos principais países produtores de carne suína, o futuro do setor e o que o Brasil pode aprender com o exemplo dos seus concorrentes. Nesse caso, aspectos da produção suinícola nos países da União Européia, Estados Unidos, China, Canadá e Rússia serão colocados em pauta durante apresentação.
Segundo o executivo, neste momento em que a economia brasileira é reconhecida como uma das mais fortes mundialmente, o País deve focar as atenções pela abertura de novos mercados para carne suína. Para isso, investimentos na rastreabilidade animal serão necessário s. “A percepção que tenho é que a capacidade técnica e tecnologias de genética da cadeia produtiva são bastante sólidas. No entanto, os protocolos e procedimentos de inspeção da carne suína ainda são falhos. Esse é um fator que merece maior atenção entre dirigentes e produtores”, evidencia Long.
A carne suína atualmente é a proteína animal mais consumida e, nos últimos dez anos, cerca de 30 milhões de suínos foram produzidos todos os anos globalmente. Com o fim da crise financeira, a perspectiva é de que a demanda pelo produto seja ainda maior. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,93
RS R$2,46
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$2,15
MT R$2,25
Frango vivo
Ontem, em Minas Gerais, o frango vivo, após recuar cinco centavos, voltou a ter seu preço igualado ao de São Paulo, como aconteceu no início do ano e se repetiu em algumas ocasiões nos últimos quatro meses. A única grande diferença é que agora, nas duas praças, o preço pago pelo produto – R$1,35/kg – se encontra quase 20% abaixo daquele registrado na abertura de 2010. Essa foi a quarta baixa registrada no mercado mineiro em abril.
A tendência, infelizmente, é de queda também em São Paulo, porquanto foram poucos, no corrente quadrimestre, os momentos em que a cotação do produto no mercado paulista permaneceu igual ou acima da registrada por Minas Gerais.
Algumas causas são apontadas na tentativa de justificar a presente situação (o frango vivo registra, atualmente, a pior cotação dos últimos sete meses). Ou, além do fato de estarmos nos últimos dias do mês, os efeitos (ainda) do fim do frango c ongelado levemente temperado (na busca de preços favorecidos, exerce-se pressão sobre a ave abatida in natura, o que leva os abatedouros a regularem o nível de oferta do produto mediante a venda da ave viva no mercado “spot”), época do ano (período de safra da carne), etc. Mas tudo pode ser decorrência, também, do aumento exacerbado da oferta interna, que (como mostrou ontem o AviSite) atingiu em janeiro o maior nível de todos os tempos e pode não ser muito diferente atualmente.
Mas, com a estratégia (?) de só se divulgarem os números do setor depois de alguns meses, essa é uma possibilidade que só poderá ser confirmada quando a atual fase estiver superada. Isto é, lá na frente, ocasião em que a situação pode estar ainda pior, já que a atividade continua operando no escuro, sem qualquer referência, exceto as precárias condições de mercado. (Avisite)
SP R$1,35
CE R$2,70
MG R$1,35
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,41
SC R$1,35
RS R$1,33
Ovos
A demanda segue crescendo e com o início do mês neste fim de semana, a tendência é de um crescimento ainda maior.
Para a próxima semana o mercado promete um grande potencial para vendas (dia das Mães).
Os preços seguem em baixa porém estáveis. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$40,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
SP R$41,00
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 81,02, com a variação em relação ao dia anterior de -0,43%. A variação registrada no mês de Abril é de -1,18%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,78, com a variação em relação ao dia anterior de 0,67% e com a variação de 1,61% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$78,50
C. Grande MS R$77,00
Três Lagoas MS R$78,50
Cuiabá MT R$78,00
Marabá PA R$72,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 34,95. O mercado apresentou uma variação de -0,71% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 1,27%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,18, com a variação em relação ao dia anterior de 0,4%, e com a variação de 4,13% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$36,00
Goiás – GO (média estadual) R$33,00
Mato Grosso (média estadual) R$30,50
Paraná (média estadual) R$34,95
São Paulo (média estadual) R$36,00
Santa Catarina (média estadual) R$35,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$32,50
Minas Gerais (média estadual) R$34,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 18,01 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,04% em relação ao dia anterior e de -1,23% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,40, com uma variação de 1,06% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,56% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$10,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$18,01
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,00