Análise de Mercado – 17 de Maio
Suíno vivo
O número de empresas brasileiras fornecedoras de carne para a Rússia deverá aumentar neste ano, de acordo com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Serguei Dankvert. Além disso, o Serviço Veterinário Oficial brasileiro deverá transmitir garantias adicionais de segurança dos alimentos como rigoroso controle de resíduos, já que a legislação russa difere da brasileira e dos limites aceitos internacionalmente. O comunicado foi feito ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Kroetz, durante missão ao país, encerrada na quarta-feira (12). O encontro durou cinco dias.
Uma delegação russa visitou o Brasil, no período de 11 a 23 de abril, e avaliou 29 estabelecimentos, entre frigoríficos e processadores de carnes de bovinos, suínos e de aves, que exportam para o mercado russo. “Relatório preliminar com os resultados dessa inspeção foi apresenta do e discutido com as autoridades daquele país e as conclusões finais serão enviadas à secretaria nos próximos dias”, enfatiza Kroetz. Segundo o secretário, algumas não conformidades apontadas no relatório deverão ser sanadas, com o objetivo de consolidar cada vez mais esse importante mercado, ao fortalecer a certificação do produto brasileiro frente à legislação russa.
Exportações
No primeiro quadrimestre deste ano, o Brasil exportou US$ 1,3 bilhão para a Rússia, contra US$ 777,9 milhões, no mesmo período do ano passado. O resultado representa crescimento de 68,4%. Entre os produtos de origem animal mais vendidos para aquele mercado destacam-se as carnes bovina (US$ 295 milhões), suína (US$ 220,9 milhões) e de frango (US$ 49,8 milhões). (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,93
RS R$2,47
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$2,15
MT R$2,30
Frango vivo
Em mercado caracterizado como dos mais fracos, o frango vivo atravessou a segunda semana de maio com o preço estável em R$1,40/kg, o que ajudou a melhorar (ainda que apenas ligeiramente) o valor médio do mês – agora em R$1,39/kg. Mas isso não altera o fato de que os preços recebidos continuam negativos, tendo recuado 1,33% e 13,56% sobre, respectivamente, o mês anterior e o mesmo mês do ano passado.
Com a passagem dos períodos pré e pós Dia das Mães e o início da segunda quinzena do mês, as reações de preços se tornam possibilidade remota. Porém, há no mercado um fato novo, cujos efeitos são, por ora, imprevisíveis: terminou no último sábado, 15, o prazo para comercialização, pelos abatedouros avícolas, dos estoques de frango congelado levemente temperado (CLT). Teoricamente, pois, o mercado passa a operar, doravante, com um único produto – o frango abatido in natura, diferenciado nos preços apena s se for resfriado ou congelado.
Que efeitos isso terá na comercialização só o tempo poderá dizer. Supunha-se que o fim do frango CLT reativaria o mercado, o que até agora não ocorreu. Aparentemente, o vazio deixado pelo excesso de hidratação vem sendo preenchido com o aumento da produção. (Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,70
MG R$1,35
GO R$1,35
MS R$1,30
PR R$1,45
SC R$1,30
RS R$1,36
Ovos
Como obteve ligeiro reajuste em meados da segunda semana do mês, o ovo encerrou a primeira quinzena de maio com um valor médio (R$39,50/caixa) que, neste ano, supera apenas as médias registradas em janeiro (R$31,80/caixa) e em abril (R$37,75/caixa). Mas permanece com uma cotação 5,59% inferior à registrada um ano atrás, em maio de 2009.
Também negativa (-2,17%) é a média registrada até agora em 2010 (R$37,79%). O valor alcançado, aliás, retrocede pelo segundo ano consecutivo, o que faz com que permaneça o menor dos últimos quatro anos.
A entrada, agora, na segunda quinzena do mês, faz com que o mercado passe a fluir mais lentamente. Mas o risco de retrocesso das cotações pode ser neutralizado pelas baixas temperaturas e conseqüente queda no volume produzido.
A tendência histórica, doravante, é de alta dos preços – até, aproximadamente, o mês de agosto. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$40,00
RJ R$41,00
SP R$41,00
Boi gordo
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 44,08, com a variação em relação ao dia anterior de -2,13% e com a variação de -5,39% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$76,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$77,50
C. Grande MS R$76,00
Três Lagoas MS R$77,50
Cuiabá MT R$77,00
Marabá PA R$72,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 35,36. O mercado apresentou uma variação de 0,97% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 1,64%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 19,59, com a variação em relação ao dia anterior de -0,56%, e com a variação de -2,2% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$38,50
Goiás – GO (média estadual) R$34,00
Mato Grosso (média estadual) R$32,00
Paraná (média estadual) R$35,36
São Paulo (média estadual) R$38,00
Santa Catarina (média estadual) R$36,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$33,50
Minas Gerais (média estadual) R$36,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 18,63 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior e de 3,27% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,32, com uma variação de -0,89% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,62% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$10,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$18,63
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,00