Análise de Mercado – 24 de Maio
Suíno vivo
Em maio de 2009, a indústria de carne suína dos Estados Unidos tinha apenas começado a lidar com as repercussões da gripe A (H1N1) no comércio mundial. Uma das grandes preocupações dos norte-americanos foi o México, onde a falta de informação sobre a doença era generalizada, colocando a demanda dos consumidores por carne suína em sério risco.
A setor suinícola dos EUA fez um trabalho maciço com o comércio e com os funcionários ligados à saúde pública no México. O objetivo foi “educar” os consumidores sobre o H1N1 para resolver quaisquer preocupações infundadas que associavam a doença com o consumo de carne de porco. Como resultado destes esforços, o declínio na demanda por carne suína dos EUA no mercado mexicano foi temporário.
Agora, as exportações de carne suína para o México registram recordes. Somente em 2010, os embarques norte-americanos subiram 7% em volume (para 147,096 quilos) e 26% em valor (para US$ 258 milhões) no primeiro trimestre do ano.
O crescimento das exportações de músculo (matéria prima do presunto) foi ainda mais impressionante – até 24% em volume (para mais de 100,334 quilos ) e 45% (US$ 195 milhões) em relação à 2009.
O Brasil ainda está negociando a entrada da carne suína nacional no México, ainda sem estimativas para iniciar os embarques. Com informações do site internacional Pig Progress. (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,93
RS R$2,41
SC R$2,30
PR R$2,40
MS R$2,15
MT R$2,25
Frango vivo
A duras penas (sem trocadilho), o frango vivo comercializado no interior de São Paulo atravessou a terceira semana do mês com o preço estável em R$1,40/k, comportamento até certo ponto inesperado se consideradas as condições observadas no mercado – de grande desequilíbrio entre oferta e procura e farta disponibilidade de aves vivas.
Acreditava-se que, seguindo a recuperação observada no mercado mineiro (onde o preço pago pelo frango vivo já aumentou 18,5% neste mês – de R$1,35/kg no primeiro dia de maio para R$1,60/kg no último sábado), o mercado paulista também proporcionaria melhores condições ao produtor.
Mas essa perspectiva foi neutralizada, parece, pelo mercado da ave abatida, naturalmente mais lento em todo final de mês, mas, desta vez, registrando o mais baixo preço do ano e – o que é pior – cotação média inferior a R$2,00/kg, situação que não era observada no setor há pelo menos dois anos.
Sob essas circunstâncias, a ave viva, sem qualquer perspectiva de reativação no curto prazo, alcança no mês preço médio de R$1,39/kg, segundo menor valor registrado nos últimos 13 meses.
Por sua vez, a média alcançada neste ano (pouco mais de 140 dias) encontra-se em R$1,51/kg, correspondendo ao menor valor médio dos últimos quatro anos. (Avisite)
Notícias Relacionadas
SP R$1,40
CE R$2,80
MG R$1,60
GO R$1,40
MS R$1,25
PR R$1,40
SC R$1,30
RS R$1,35
Ovos
A entrada na segunda quinzena mês se refletiu diretamente no mercado de ovos que, na semana, experimentou ligeiro refluxo de preços em relação à semana anterior. Nada, porém, que fuja ao comportamento habitual deste período ou que cause maiores preocupações ao setor.
Tanto que o preço médio registrado nas três primeiras semanas de maio (R$39,67/caixa) é o mesmo registrado em fevereiro, época em que foram observados os primeiros efeitos positivos da Quaresma. E embora se encontre 5,19% abaixo daquela registrada em maio de 2009, a atual média é 5,08% superior aos R$37,75/caixa de abril passado, o segundo pior preço deste ano.
Não escapa, de toda forma, que o valor médio de R$37,91/caixa registrado entre o primeiro dia de negócios do ano (2 de janeiro) e o último sábado (22 de maio) vem correspondendo à menor média nominal dos últimos quatro anos. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$40,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$40,00
SP R$40,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 80,42, com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%. A variação registrada no mês de Maio é de -0,63%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 43,21, com a variação em relação ao dia anterior de 0,07% e com a variação de -7,25% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$75,00
Goiânia GO R$76,50
Dourados MS R$76,50
C. Grande MS R$76,00
Três Lagoas MS R$76,50
Cuiabá MT R$76,50
Marabá PA R$72,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 36,12. O mercado apresentou uma variação de -0,19% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 3,82%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 19,41, com a variação em relação ao dia anterior de -0,15%, e com a variação de -3,1% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$39,00
Goiás – GO (média estadual) R$34,50
Mato Grosso (média estadual) R$33,00
Paraná (média estadual) R$36,12
São Paulo (média estadual) R$38,00
Santa Catarina (média estadual) R$35,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00
Minas Gerais (média estadual) R$36,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 18,92 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,61% em relação ao dia anterior e de 4,89% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,17, com uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior, e com a variação de -2,1% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,00
Minas Gerais (média estadual) R$15,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,92
Rio G. do Sul (média estadual) R$10,64
Santa Catarina (média estadual) R$10,21
