Análise de Mercado

Frango vivo
Os volumes de carne de frango exportados pelo Brasil para a África já ultrapassaram os destinados à União Europeia, de acordo com a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Entre janeiro e abril, países do continente africano adquiriram 145,2 mil toneladas de frango do Brasil, 7% mais do que em igual período de 2009. Na mesma comparação, as vendas para a UE totalizaram 141,2 mil toneladas, queda de 15%.
“Não é muito estranho que a UE tenha reduzido compras”, afirma Francisco Turra, presidente da Ubabef. Segundo ele, as vendas à UE recuaram como reflexo da crise no bloco e em função da mudança na legislação sobre “fresh meat” (carne de frango fresca), que determina que toda carne de frango congelada importada terá de ser vendida congelada na UE, o que limita as exportações brasileiras. O país estuda questionar a regra na Organização Mundial do Comércio (OMC).
“A África comprou menos frango intei ro e mais cortes”, acrescentou. Uma explicação para o avanço das vendas é exatamente o arrefecimento da demanda na UE. “Os exportadores estão centrando ação na África e na Ásia”, disse Turra ontem em coletiva de imprensa.
Em receita, as vendas à UE continuam à frente da África, já que o bloco compra produtos de maior valor. Os países do continente importaram, no período, US$ 162 milhões, uma alta de 27%. Para a UE, foram US$ 363,4 milhões, mais 1,9%. Os principais clientes na África são África do Sul, Egito e Gana. Agora, o esforço é abrir Angola e Nigéria.
As exportações totais de carne de frango do Brasil até abril atingiram 1,158 milhão de toneladas, queda de 1,4% em relação aos quatro primeiros meses de 2009. A receita avançou 18% na comparação, para US$ 1,994 bilhão. “Há uma recuperação de preços, mas ainda não voltamos aos níveis de 2008”, disse Turra. O preço médio da carne de frango de janeiro a abril foi de US$ 1.722 por tonelada, alta de 19,66% sobre o períod o de janeiro a abril de 2009.
Chama a atenção também o aumento das vendas para a China, mercado que estava fechado no primeiro quadrimestre de 2009. Até abril deste ano, o país comprou 30.089 toneladas de frango do Brasil, alta de 14.611%. O presidente da Ubabef afirmou que os exportadores brasileiros “estão aproveitando” as restrições da China ao frango americano para ocupar espaço.
Outro mercado que o Brasil espera elevar vendas é a Rússia. Segundo Turra, há informações do Ministério da Agricultura de que a Rússia deve elevar a cota de importação de frango para “outros países”, hoje em 36 mil toneladas para 145 mil toneladas. Como o Brasil está incluído nessa nomenclatura, pode ampliar suas vendas. A Rússia também tem restringido as compras dos EUA. (Avisite)

 SP R$1,40 
 CE R$2,80 
 MG R$1,60 
 GO R$1,40 
 MS R$1,25 
 PR R$1,40 
 SC R$1,30 
 RS R$1,35 

Ovos
Os preços seguem nos mesmos patamares, mas com as vendas ainda travadas devido ao período do mês.
Mesmo com um movimento um pouco melhor no mercado, os compradores tentam ainda uma última pressão pra mais quedas nos preços, de olho em um bom movimento a partir deste final de semana. (Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$40,00 
 RJ R$40,00 
 MG R$40,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$40,00 
 RJ R$40,00 
 SP R$40,00 
 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 81,20, com a variação em relação ao dia anterior de 0,12%.  A variação registrada no mês de Maio foi de 0,33%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,75, com a variação em relação ao dia anterior de 0,76% e com a variação de -6,1% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$75,00 
 Goiânia GO R$76,50 
 Dourados MS R$76,50 
 C. Grande MS R$76,00 
 Três Lagoas MS R$76,50 
 Cuiabá MT R$76,50 
 Marabá PA R$72,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 35,86. O mercado apresentou uma variação de -0,69% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresentou uma variação de 3,08%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,32, com a variação em relação ao dia anterior de -0,05%, e com a variação de -3,54% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$39,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$34,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$33,00 
 Paraná (média estadual) R$35,86 
 São Paulo (média estadual) R$38,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$35,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$36,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 19,18 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,38% em relação ao dia anterior e de 6,34% no acumulado do mês de Maio.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,33, com uma variação de 2,04% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,48% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$15,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$11,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00 
 Paraná (média estadual) R$17,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,92 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$10,64 
 Santa Catarina (média estadual) R$10,21