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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 08 de Junho 
 
Suíno vivo
A suspensão imposta pelo governo da Rússia às exportações de oito plantas industriais brasileiras de carne bovina foi um “sinal de alerta” contra o “poder de negociação” e a “excessiva concentração” da produção nacional nas mãos de grupos frigoríficos como JBS e Marfrig. A advertência protecionista, disfarçada de medida sanitária, reflete o temor russo com a elevação dos preços da carne no mercado interno. Em maio, por exemplo, o preço médio da carne exportada pelo Brasil subiu 32%.
Os problemas encontrados pela missão russa em algumas unidades frigoríficas foram usados como pretexto para ampliar a base de fornecedores brasileiros e conter o aumento de preços, avaliam fontes do governo. “Mas não podemos baixar a guarda com eles”, diz um dirigente do setor privado.
O setor privado aproveitará a visita do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a Moscou, em julho, para tentar acordo com as autoridades l ocais. O setor concorda em oferecer alternativas à concentração das vendas à Rússia por meio de novas unidades industriais.
A busca por um antídoto à concentração começou em outubro de 2009, durante a feira Anuga, na Alemanha. Então, os importadores já demonstravam temor com a tendência de elevação dos preços. Frigoríficos médios e pequenos foram bastante assediados durante a feira.
A missão russa que visitou 29 plantas frigoríficas de bovinos, suínos e frangos, em meados de abril, buscou diversificar os fornecedores ao auditar unidades do Frigol, Frialto, Minerva e Mataboi. Os russos também queriam “garantias adicionais” de segurança, inclusive o aperfeiçoamento do controle de resíduos e contaminantes na carne. Em ambos os casos, isso foi visto como uma “senha” para a necessidade de atendimento à demanda russa por preços mais baixos.
O Brasil não é o único país com o qual a Rússia trava uma disputa em carnes. Na quarta-feira, o Ministério da Indústria e Comércio ru sso informou que os EUA podem perder até 25% de sua fatia na cota de importação de frango russa. O volume será redistribuído entre outros países que fornecem frango à Rússia, segundo a agência Ria Novosti. A cota americana, que era de 600 mil toneladas, cairá para 450 mil toneladas. No Brasil, exportadores avaliam que a medida pode beneficiar o setor. Hoje, os brasileiros exportam dentro da cota para “outros países”, de 36 mil toneladas.
Por trás da decisão de reduzir a fatia dos EUA na cota está a disputa acerca do uso de cloro na higienização das carcaças de frango. Desde o início do ano, a Rússia proibiu o método, o que, na prática, suspendeu as compras dos EUA. Os dois países têm negociado a retomada do fornecimento de frango. No fim de maio, autoridades russas disseram que uma solução estava próxima. (Valor Econômico / Suinocultura Industrial)

 GO R$2,80 
 MG R$2,80 
 SP R$2,72 
 RS R$2,30 
 SC R$2,30 
 PR R$2,40 
 MS R$2,40 
 MT R$2,25 

Frango vivo
Mais um organismo internacional entende que haverá queda de volume no comércio internacional de carne de frango em 2010. Desta vez a previsão vem da respeitada Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que, em suas primeiras projeções para o corrente ano, estima que, embora em níveis que podem ser considerados mínimos, exportações e importações devem recuar em relação a 2009. As exportações, em quase 1%; as importações, em perto de meio por cento.
Porém, tanto em um caso como no outro, os recuos previstos estão restritos aos países desenvolvidos. Nestes, as exportações, por exemplo, tendem a recuar mais de 10%, enquanto nas importações é prevista uma redução superior a 2%.
Já os países em desenvolvimento tendem a apresentar incremento em alguns casos significativo (pelo menos frente às condições econômicas atuais). E se as importações podem crescer não mais que meio por cento, a expansão prevista para as exportações é superior a 7% – graças, principalmente, à contribuição brasileira.
Ao divulgar essas projeções na semana passada, a FAO ressalvou que elas ainda não levam em conta o presente (e preocupante) ambiente econômico atual. Observou ainda que, havendo piora do quadro e necessidade de readequações, a indústria do frango é a que deve se adaptar com maior rapidez, graças ao curto ciclo de produção do setor. (Avisite)

 SP R$1,35 
 CE R$2,80 
 MG R$1,60 
 GO R$1,40 
 MS R$1,25 
 PR R$1,35 
 SC R$1,30 
 RS R$1,35 

Ovos
Com a demanda forte e com a produção em declínio, neste início de semana vem acontecendo de muitos produtores não conseguirem atender plenamente nem mesmo seus clientes tradicionais.
Diante disto, novos reajustes já acontece para esta terça feira.
E a temperatura promete mais quedas no decorrer desta semana. (Com Informações do Mercado do Ovo)
 
 Ovos brancos
 SP R$40,00 
 RJ R$40,00 
 MG R$40,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$40,00 

 RJ R$40,00 
 SP R$40,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 81,42, com a variação em relação ao dia anterior de -0,04%.  A variação registrada no mês de Junho é de -0,42%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 43,33, com a variação em relação ao dia anterior de -1,16% e com a variação de -3,56% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$75,50 
 Goiânia GO R$77,00 
 Dourados MS R$77,00 
 C. Grande MS R$77,00 
 Três Lagoas MS R$76,50 
 Cuiabá MT R$75,50 
 Marabá PA R$72,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 36,30. O mercado apresentou uma variação de 0,61% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresenta uma variação de 1,88%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,32, com a variação em relação ao dia anterior de -0,51%, e com a variação de -1,33% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$37,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$33,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$33,00 
 Paraná (média estadual) R$36,30 
 São Paulo (média estadual) R$37,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$36,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$33,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$36,00 

 
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 19,96 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,03% em relação ao dia anterior e de 2,99% no acumulado do mês de Junho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,62, com uma variação de -0,09% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,24% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$16,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$11,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,50 
 Paraná (média estadual) R$18,00 
 São Paulo (média estadual) R$19,96 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$19,50