Análise de Mercado – 01 de Julho
Suíno vivo
Segundo dados da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), a Bolsa de Suínos de São Paulo “Mezo Wolters” realizada nesta terça-feira (29/06) comercializou 8.810 suínos em R$ 49,00 a R$ 49,50 a arroba condições bolsa e R$ 50,00 mercado regional. (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,66
RS R$2,26
SC R$2,20
PR R$2,20
MS R$2,40
MT R$2,10
Frango vivo
Com raras exceções, o frango vivo apresenta o comportamento ilustrado no gráfico abaixo. Ou, acompanhando os tradicionais ciclos de safra e entressafra da carne bovina, registra queda de preços entre janeiro e maio de cada ano e, a partir daí tende a seguir com preços crescentes até o final do ano.
Em 2010, no entanto, o produto registra não uma rara exceção, mas, simplesmente, uma exceção única. Porque, aparentemente pela primeira vez (feita uma retrospectiva, não há indicações anteriores de ocorrência idêntica), o preço pago ao produtor no mês de junho foi o menor do ano. Aliás, não apenas do ano, mas dos últimos 26 meses, ou seja, desde maio de 2008. Isso, ressalte-se, considerados apenas os valores nominais, isto é, sem levar em conta a inflação acumulada desde então.
A realidade é que, com um preço médio de R$1,35/kg em junho (a alta de cinco centavos nos dois últimos dias não influencia a média do mês), o frango completa o primeiro semestre com pouco mais de 85% do valor registrado no primeiro mês de 2010 (R$1,58/kg em janeiro) e perda de praticamente 28% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$1,88/kg em junho de 2009.
Por sinal, esse índice de queda (de perto de 30%) em relação ao mesmo mês do ano anterior também é quase inédito na história do setor, pois anteriormente só foi registrado em 2006. Mas, lá, o setor enfrentava os percalços de violentas perdas no mercado externo, em decorrência do agravamento (igualmente externo) da Influenza Aviaria. (Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,00
MG R$1,55
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,48
SC R$1,35
RS R$1,42
Ovos
Embora esteja claro que a avicultura de postura completou o primeiro semestre de 2010 em condições aquém das observadas em anos anteriores – inclusive as de um ano atrás, quando a atividade e o mundo ainda enfrentavam os pesados ônus da crise econômica mundial – não se pode dizer que os resultados até agora alcançados tenham sido ruins.
Assim, a curva de preços médios do produto no semestre foi ligeiramente melhor que a registrada na média considerada histórica (período entre 1999 e 2009). Em função disso, chegou-se ao final do semestre com um ganho de 1,5% em relação ao comportamento histórico dos preços nesse período.Mesmo isso, porém, não afasta a constatação de que o preço médio alcançado no semestre acabou ficando mais de 10% abaixo da média registrada em idêntico período de 2009. O qual, por sua vez, já havia retrocedido outros 5% em relação ao primeiro semestre de 2008. Em conseqüência, a média registrada ne ste ano permanece cerca de 15% abaixo daquela alcançada dois anos atrás. Isso, óbvio, nominalmente, pois se considerada a inflação acumulada no período o prejuízo se torna bem maior.
É claro que, se consultados, poucos serão os produtores a reclamar. Mas a eventual satisfação deve ser imputada, sem dúvida, à queda de preços do principal insumo do setor, o milho. Que, do primeiro semestre de 2008 para o mesmo período de 2010, teve seu preço reduzido em mais de 30% e hoje possibilita que, com o mesmo volume de ovos de dois anos atrás se adquira pelo menos um quarto a mais do grão.
De toda forma, há outros fatores de custo também sensíveis que não podem ser ignorados. Caso, por exemplo, do salário mínimo, que passou de R$415,00 (2008) para R$510,00 atualmente. Pois bem: esse ajuste de, praticamente, 23% combinado com a queda no preço do ovo significa que hoje são necessários pelo menos 40% mais ovos para pagar o mesmo salário mínimo de dois anos atrás.
O desafio, ago ra, é manter a estabilidade de preços no segundo semestre, período em que sempre há elevação dos custos básicos. Sob esse aspecto, o setor precisa manter-se profundamente atento, pois os aumentos no alojamento de poedeiras vindos desde o ano passado podem por em risco o equilíbrio entre oferta e procura observado na maior parte dos seis primeiros meses do ano. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$42,00
RJ R$43,00
MG R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
SP R$44,00
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 84,07, com a variação em relação ao dia anterior de 0,54%. A variação registrada no mês de Junho foi de 2,83%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,60, com a variação em relação ao dia anterior de 0,87% e com a variação de 3,72% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$77,50
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$78,00
Cuiabá MT R$77,00
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 36,68. O mercado apresentou uma variação de 0,22% em relação ao dia anterior. O mês de Junho apresentou uma variação de 2,95%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,33, com a variação em relação ao dia anterior de 0,54%, e com a variação de 3,83% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$39,00
Goiás – GO (média estadual) R$34,00
Mato Grosso (média estadual) R$34,00
Paraná (média estadual) R$36,68
São Paulo (média estadual) R$38,50
Santa Catarina (média estadual) R$36,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00
Minas Gerais (média estadual) R$36,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,74 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,12% em relação ao dia anterior e de -3,3% no acumulado do mês de Junho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,39, com uma variação de 0,21% em relação ao dia anterior, e com a variação de -2,44% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,00
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,74
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$19,00