Análise de Mercado – 02 de Julho
Suíno vivo
O mercado de suínos na última semana do mês de junho se manteve estável, com preço de comercialização apresentando pequenas alterações. Em alguns estados, a oferta está sendo considerada excedente e a demanda está abaixo do esperado, o que vem ocasionando queda no preço do suíno vivo em boa parte das regiões produtoras.
Em São Paulo, o comércio está acontecendo em volumes menores que no mês maio e alguns frigoríficos locais têm produzido abaixo de sua capacidade. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), houve comercialização de 8.810 suínos, com preços variando entre R$ 49,00/@ à R$ 49,50/@ o equivalente a R$ 2,62 e R$ 2,64 o quilo do suíno vivo, respectivamente. Segundo a associação, no mercado regional foram registrados negócios em R$ 50,00/@.
Já em Minas Gerais, o mercado deve se manter estabilizado, com oferta e demanda bastante equilibrados. Para a Associação de Suinocultore s do Estado de Minas de Gerais (Asemg), a cotação deverá permanecer nos mesmos patamares das semanas anteriores, com o preço do quilo do suíno vivo a R$ 2,80, que se mantém por mais de 10 semanas. O mesmo se repete em Goiás, onde o mercado apresenta consumo estável e as cotações sem perspectivas de alta, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,80, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS).
O Paraná apresentou alterações positivas na cotação do suíno vivo, que está sendo comercializado em até R$ 2,30, um aumento de R$ 0,10 a mais que na semana anterior. Segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) os produtores da região oeste e sudoeste do estado comercializaram essa semana a R$ 2,10 o quilo do suíno vivo. A expectativa ainda é uma mudança de consumo, que tende a aumentar com o período do inverno.
Em Santa Catarina, o momento é de estabilidade nas cotações, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado entre R$ 2,15 a R$ 2,20. Para a A ssociação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), a expectativa é de sustentação dos preços para as próximas semanas. Já no Rio Grande do Sul, o valor máximo atingido na venda do quilo do suíno vivo foi de R$ 2,31, com mínima do valor pago ao produtor chegando a R$ 2,14, segundo informações da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs). (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,66
RS R$2,26
SC R$2,20
PR R$2,20
MS R$2,40
MT R$2,10
Frango vivo
Pela primeira vez desde novembro de 2008, a receita cambial das exportações brasileiras de carne de frango in natura ultrapassou a casa dos US$500 milhões. Em junho último, conforme a SECEX/MDIC, o produto rendeu para o País US$509,089 milhões. Anteriormente, essa marca só havia sido ultrapassada em seis ocasiões, ou seja, entre maio e outubro de 2008. A eclosão da crise econômica mundial interrompeu o processo, agora retomado.
Corresponde também a novo recorde (pelo menos para os últimos 14 meses) o volume embarcado no mês: 307.338 mil toneladas – 5,9% a mais que o registrado no mês anterior, maio de 2010, 1,8% a mais que o registrado há um ano e 4,9% a mais que o alcançado em junho de 2008, quando a crise econômica ainda não havia desafiado o equilíbrio do mundo.
Para não fugir à regra, o preço médio obtido no mês – US$1.656,45/tonelada – também alcançou o melhor nível desde dezembro de 2008. Ficou 2,2% e 9% acima dos preços médios verificados, respectivamente, no mês anterior e no mesmo mês do ano passado. Mas, não se pode negar, continua 10% abaixo do valor alcançado há dois anos, em junho de 2008.
A ressaltar, sempre, que os dados iniciais da SECEX/MDIC referem-se apenas à carne de frango in natura. Assim, considerando-se que têm sido exportadas, em média, cerca de 30 mil toneladas mensais de industrializados de frango e de carne de frango salgada, os embarques totais de junho podem ter chegado às 337 mil toneladas – o que, se realmente ocorreu, corresponde a um dos maiores volumes registrados na história das exportações de frango. (Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,00
MG R$1,55
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,48
SC R$1,35
RS R$1,42
Ovos
Já com uma demanda bem melhor, o mercado chega ao fim de semana com uma produção controlada, mas que ainda consegue abastecer sem problemas este mercado.
Mesmo com o crescimento da demanda e com o início de mês, os especuladores não desistiram da pressão.
Mas com ou sem quedas, teremos a partir de agora um escoamento de mercadorias bem maior do que nos últimos dias. E como não vem acontecendo sobras, não há motivos para reduções nos preços. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$42,00
RJ R$43,00
MG R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
SP R$44,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 84,02, com a variação em relação ao dia anterior de -0,06%. A variação registrada no mês de Julho é de -0,06%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,81, com a variação em relação ao dia anterior de 0,45% e com a variação de 0,45% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$78,00
Dourados MS R$77,50
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$78,00
Cuiabá MT R$77,00
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 36,81. O mercado apresentou uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Maio apresenta uma variação de 0,35%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,51, com a variação em relação ao dia anterior de 0,89%, e com a variação de 0,89% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$39,00
Goiás – GO (média estadual) R$34,00
Mato Grosso (média estadual) R$34,00
Paraná (média estadual) R$36,81
São Paulo (média estadual) R$38,50
Santa Catarina (média estadual) R$36,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00
Minas Gerais (média estadual) R$36,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 18,61 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,72% em relação ao dia anterior e de -0,72% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,37, com uma variação de -0,22% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,22% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,00
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,61
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$19,00