Análise de Mercado

Análise de Mercado – 13 de Julho  
 
Suíno vivo
Em São Paulo, preço praticado no período ficou em R$ 50,00/arroba, CIF Frigorífico, para pagamento em 28 dias, valorização de 1,01% na comparação com a semana anterior, quando a arroba foi cotada a R$ 49,50.
“Regiões que durante a semana passada baixaram preços, depois da alta em São Paulo subiram bem”, comenta Gabriel Araldi, analista de SAFRAS & Mercado.
Destaca que Mato Grosso do Sul, que negociou o quilo vivo do suíno a R$ 2,15 na semana passada, já tem preços entre R$ 2,20/2,25 quilo vivo.
Para o analista de SAFRAS, o que vem dando sustentação ao mercado é a estratégia do produtor de não ofertar seus melhores animais para abate.
“Os produtores estão ofertando animais leves, magros, o que gera menor volume de carne no mercado. Mas, para que a iniciativa dê bons resultados é importante que o consumo aumente”, frisa Araldi. O suíno também encontra suporte na alta de preços do boi e da car ne bovina no atacado paulista, onde o traseiro atingiu patamar recorde de R$ 6,60 quilo essa semana.
No Paraná, o preço praticado no oeste do Estado ficou em R$ 2,30 quilo vivo contra R$ 2,20 da semana anterior. No mercado livre, o preço ficou em R$ 2,22 quilo vivo. Em Santa Catarina, o mercado independente fez negócios a R$ 2,23, patamar que repete a semana anterior, enquanto na integração o preço ficou em R$ 2,00 quilo vivo.
Em Mato Grosso, o suíno foi cotado a R$ 2,15 quilo nessa quinta-feira (08), patamar que também repete a semana anterior.
No Rio Grande do Sul, o quilo do suíno foi negociado a R$ 2,20 no mercado independente contra R$ 2,22 da última quinta-feira. Já o mercado integrado manteve R$ 1,99 no quilo vivo.
Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para oito estados produtores aponta preço médio de R$ 2,29 quilo vivo nessa quinta-feira (08/07), contra R$ 2,27 de 01 de julho.
O destaque da semana novamente ficou com o mercado externo. Levantam ento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), divulgado nessa quinta-feira (08), mostrou que as exportações de carne suína brasileira de junho atingiram 46,95 mil toneladas, volume 12,97% inferior ao exportado em junho de 2009. A receita no período, no entanto, aumentou 13,61%, passando para US$ 117,34 milhões contra US$ 103,22 de junho de 2009. No acumulado do ano – janeiro a junho – os embarques de carne suína somam 269,697 mil toneladas, com receita de US$ 661,30 milhões. Comparando com o primeiro semestre de 2009, quando os embarques totalizaram 294,479 mil toneladas, as exportações desse ano apresentam recuo de 8,42%. A receita, por sua vez, cresceu 13,42% frente aos US$ 583,070 milhões obtidos nos seis primeiros meses do ano passado.
A queda no volume exportado no semestre foi atribuída aos efeitos da crise na União Européia, apontada como principal concorrente do Brasil na Rússia. Conforme a Abipecs, a queda de consumo , aliada ao efeito da desvalorização do euro, favoreceu as exportações da União Européia em detrimento das exportações do Brasil, que teve perda de competitividade relativa. Apesar da queda no volume exportado, a Abipecs projeta pequena alta nas exportações em 2010, apostando num bom desempenho nesse segundo semestre.
O Rio Grande do Sul liderou o ranking das exportações no semestre com embarques de 105,929 mil toneladas no período e receita de US$ 274,255 milhões. Santa Catarina ficou logo atrás, com embarques de 72,574 mil toneladas e receita de US$ 167,173 milhões. Em terceiro lugar ficou o estado de Goiás, com embarques de 24,906 mil toneladas e US$ 58,321 milhões em receita.
Os principais destinos da carne suína brasileira em junho foram Rússia (123, 29 mil toneladas), Hong Kong (50,30 mil toneladas), Ucrânia (20,18 mil toneladas), Argentina (15,34 mil toneladas) e Angola (15,10 mil toneladas). (Suino.com)

 GO R$2,80 
 MG R$2,80 
 SP R$2,67 
 RS R$2,31 
 SC R$2,25 
 PR R$2,40 
 MS R$2,40 
 MT R$2,10 

 
Frango vivo
O frango que está sendo abatido nesta segunda-feira em frigoríficos avícolas paulistas e mineiros foi negociado, no sábado, por, respectivamente, R$1,60/kg e R$1,75/kg. A última alta, de cinco centavos nas duas praças, ocorreu na quinta-feira, 8.
Isso significa que, em menos de duas semanas, os preços pagos ao produtor nos dois estados registraram variação de 20 centavos por quilo de frango vivo comercializado, adicional que, para São Paulo, significou incremento de 14,28% e, para Minas Gerais, de 12,90%.
Em relação ao preço vigente um mês atrás, em 12 de junho passado, São Paulo obteve uma valorização de 18,52% e Minas Gerais de 16,66%. Por enquanto, porém, só Minas registra algum ganho no ano: como em 31 de dezembro de 2009 vigorava, nas duas praças, a mesma cotação (R$1,65/kg), Minas tem um ganho de cerca de 6%, enquanto São Paulo permanece com uma perda, agora menor, de pouco mais de 3%. (A visite)