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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 19 de Julho

Suíno vivo
A inclusão de mais fazendas na lista de propriedades que podem exportar carne para a União Europeia (UE) não deve causar alterações significativas no volume comercializado com o bloco, avalia o analista da consultoria Safras & Mercado, Paulo Molinari. Segundo ele, apesar de a comissão brasileira ter conseguido avançar nas negociações com os europeus, uma mudança substancial só ocorrerá se as regras da UE para importação forem flexibilizadas.
“Acredito que mais fazendas vão ser liberadas dentro da regra atual, mas uma flexibilização das regras não parece que vai ocorrer de forma imediata”, ponderou Molinari. Uma comissão liderada pelo Ministério da Agricultura esteve esta semana em Bruxelas, na Bélgica, negociando questões relacionadas à venda de produtos agropecuários para a UE. Em 2008, o bloco econômico embargou as importações de carne bovina brasileira por deficiências no sistema de rastreabilida de nacional.
Segundo o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, houve sinalização por parte dos europeus de que a lista de propriedades que podem exportar carne para a UE, atualmente com cerca de 2 mil fazendas, será ampliada.
Para o presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vaccari, o atual sistema de rastreamento do rebanho brasileiro enfrenta muitos entraves burocráticos e, por isso, apenas um número muito reduzido de produtores está apto a exportar para os europeus. Segundo ele, das mais de 110 mil fazendas de criação de gado no estado, apenas 434 estão incluídas na lista da UE. O Mato Grosso é apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o maior produtor de carne bovina do país.
Sem mudanças nas regras, Vaccari considera que não há “nenhuma condição” para ampliar os níveis de exportação para a União Europeia. Com as restrições, as vendas para os países do bloco despencaram. A Itália, por exemplo, chegou a comprar 72,6 mil toneladas de carne em 2007. No ano passado, entretanto, as vendas caíram para 24,9 mil toneladas. Mesmo que ocorram alterações consideráveis nas restrições impostas pela UE, Vaccari acredita que parte dos produtores poderá optar por manter as vendas para outros destinos. “O sujeito teve tanta dor de cabeça [com as exigências europeias para o rastreamento do gado] que hoje tem muita gente que não quer mais ouvir falar de Sisbov [Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos]”.
Paulo Molinari pondera, no entanto, que os altos valores pagos pelo mercado europeu são um forte fator de atração para os produtores. “O mercado europeu é de alto valor agregado para carne importada e os outros mercados têm valores menores para carne bovina. Então, todos desejam o mercado europeu devido ao valor agregado”.
Atualmente, as exportações brasileiras de carne têm se concentrado em países como Rússia, Irã e Egito. No primeiro semestre deste ano, dos US$ 1,84 bilhão que entraram no país com a venda de 715,7 mil toneladas do produto in natura, US$ 455 milhões foram pagos pelos russo, US$ 367 milhões pelos iranianos e US$ 162 milhões pelos egípcios. (Suino.com)

 GO R$2,80 
 MG R$2,80 
 SP R$2,72 
 RS R$2,31 
 SC R$2,25 
 PR R$2,40 
 MS R$2,25 
 MT R$2,10 

Frango vivo
O vigor de mercado observado na segunda semana do mês – ocasião em que o produto obteve ajuste de 20 centavos (um ganho de quase 15%!) em menos de seis dias de negócios – sofreu um arrefecimento na semana que passou, a terceira de julho. Sem que, entretanto, se alterassem as condições negociais, visto que a oferta permaneceu ajustada à procura, sem o registro de excedentes, ao contrário do que ocorria anteriormente.
Resta saber, agora, se esse equilíbrio se manterá nesta e na próxima semana, as duas últimas do mês, período em que, normalmente, a demanda experimenta desaceleração.
Mesmo com a recuperação recente, por ora o frango vivo comercializado no interior paulista permanece com cotação média relativamente baixa – R$1,54/kg, ou seja, um valor superior ao dos quatro meses anteriores, mas ainda aquém dos valores registrados em janeiro e fevereiro deste ano.
Não é menos animadora a média a lcançada no ano: R$1,49/kg, um valor que além de se encontrar 8,88% abaixo da média alcançada nos 12 meses de 2009, continua correspondendo, em valores nominais, à pior remuneração obtida pelo frango vivo nos últimos quatro anos. (Avisite)

 SP R$1,60 
 CE R$1,90 
 MG R$1,75 
 GO R$1,60 
 MS R$1,35 
 PR R$1,48 
 SC R$1,37 
 RS R$1,40 
 
Ovos
Pode não durar muito. Mas por ora o ovo continua obtendo remuneração superior à registrada há um ano, fato que não havia sido registrado nos últimos doze meses, pelo menos.
O xis da questão é que, agora, estamos na segunda quinzena. E o mercado que já andou lento na primeira metade do mês (de férias, é bom não esquecer), tende, doravante, a caminhar com ainda maior lentidão.
Assim, se não houver pronta ação visando à manutenção do equilíbrio entre oferta e procura (via descarte de poedeiras mais velhas), o atual resultado negativo em relação ao mês passado (-5,57%) pode se ampliar. Da mesma forma que tende a desaparecer o atual ganho (de 5,27%) sobre o mesmo mês do ano passado. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$38,00 
 RJ R$39,00 
 MG R$39,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$45,00 
 RJ R$45,00 

 SP R$44,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 83,30, com a variação em relação ao dia anterior de -0,22%.  A variação registrada no mês de Julho é de -0,92%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 46,75, com a variação em relação ao dia anterior de -0,76% e com a variação de 0,32% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$79,00 
 Goiânia GO R$78,50 
 Dourados MS R$78,00 
 C. Grande MS R$78,50 
 Três Lagoas MS R$79,00 
 Cuiabá MT R$77,50 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 
 
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 39,25. O mercado apresentou uma variação de 0,9% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de 7,01%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 22,02, com a variação em relação ao dia anterior de 0,32%, e com a variação de 8,31% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
 
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$42,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$38,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$37,00 
 Paraná (média estadual) R$39,25 
 São Paulo (média estadual) R$42,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$37,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$36,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$39,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 18,77 a saca. O mercado apresentou uma variação de 2,35% em relação ao dia anterior e de 0,17% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,54, com uma variação de 1,77% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,4% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$14,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$16,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$11,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50 
 Paraná (média estadual) R$16,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,77 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$19,50