Análise de Mercado – 21 de Julho
Suíno vivo
0A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat)e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), iniciaram um diagnóstico da suinocultura no Estado. De acordo com Luiz Antônio Ortolan Salles, presidente a Acrismat, os resultados devem sair até o final de 2010 e certamente vão dar um impulso maior ao setor, porque o panorama do mercado interno do suíno vivo tem se mostrado bastante favorável. De janeiro a junho, os embarques somaram 269,70 mil toneladas e a receita US$ 661,30 milhões, redução de 8,42% em volume e aumento de 13,42% no valor, em relação a igual período do ano passado.
A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) projeta uma alta nas exportações em 2010, por acreditar que o segundo semestre deverá compensar o desempenho recente. A produção brasileira de carne suína aumentou nos últimos cinco anos 21,8%, acompanhando o compo rtamento da demanda interna e a crescente participação no mercado mundial. Neste período, a produção industrial de suínos foi a que mais se ampliou (36,7%), enquanto a produção de subsistência (destinada ao auto-consumo nas propriedades, as quais eventualmente vendem algum excedente) registrou queda (-34,1%), indicando que a atividade suinícola no País esta em rápido processo de profissionalização.
Os números também mostram que os abates totais, de 2004 a 2009, aumentaram 27,6%, com destaque para os realizados sob Selo de Inspeção Federal (SIF), que cresceram 38,8%, enquanto que aqueles com outras certificações diminuíram 3,4%, pois algumas plantas industriais, que tinham certificação estadual, passaram a ter status federal.
O diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues de Castro Júnior, avalia que o mercado da carne suína no Estado tem evoluído significativamente este ano e que os suinocultores, diferente do ano passado, não estão tendo prejuízo, pois o custo da produção está em torno de R$ 1,60 a R$1.70, enquanto a carne está sendo comercializada a R$ 2,20. Custódio acredita ainda que pode haver oscilação para cima, já que o quadro reflete as compras do mercado internacional e os baixos estoques do mercado interno. (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,72
RS R$2,31
SC R$2,25
PR R$2,40
MS R$2,25
MT R$2,10
Frango vivo
Mantidas na produção brasileira de carne de frango a mesma evolução e os mesmos desempenhos observados nos últimos 20 anos, ou seja, entre 1989 e 1999, por volta de 2019 a participação regional terá as seguintes características:
Regiões Sul, Nordeste e Norte: tendem a manter, com variações mínimas, os índices de participação atuais (Sul: pouco mais de 55% da produção brasileira de carne de frango; Nordeste: entre 8% e 9% do total; Norte: entre 1,5% a 2,0% do total);
Região Sudeste: nos últimos 20 anos viu sua participação na produção nacional recuar de 33% – de 34,06% em 1989 para 22,82% no ano que passou. E o processo de perda de participação não cessou: em 2019 pode estar com apenas 17% de toda produção brasileira.
Região Centro-Oeste: é a única com perspectivas de crescimento. A ponto de apresentar a tendência de, em 2019, responder por pelo menos 17% da produção brasileira de carne de fr ango, igualando (ou até mesmo superando) a produção da Região Sudeste.
Obviamente, essas tendências têm sua explicação: sendo o “celeiro do Brasil”, é natural que o Centro-Oeste abrigue parcela cada vez maior da produção animal brasileira, isto é, não só a de frango.
Já o Sul, embora continue liderando, imbatível, a produção brasileira de carne de frango, tende a uma estabilização na participação (não na produção, note-se, que deverá permanecer crescente). E isso deve ocorrer não só porque os grãos estão mais distantes, mas também porque a Região caminha para a saturação, preocupante sob vários aspectos, mas principalmente do ponto de vista sanitário.
Enquanto Norte e Nordeste também tendem a uma estabilização por conta de questões climáticas e/ou de disponibilidade de grãos, o Sudeste caminha célere para uma participação cada vez menor. A inexistência de grãos suficientes é uma das causas, mas a principal talvez seja a industrialização e a urbanização da Região, f atores que se opõem a uma atividade que necessita, por exemplo, de isolamento sanitário e de baixos custos de produção. (Avisite)
SP R$1,60
CE R$1,90
MG R$1,75
GO R$1,60
MS R$1,35
PR R$1,48
SC R$1,37
RS R$1,40
Ovos
Os preços seguem estáveis mas, mesmo com a demanda calma, não há ofertas excessivas que justifiquem quedas nos preços neste momento. Mesmo que o período do mês não seja favorável. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 83,86, com a variação em relação ao dia anterior de 0,55%. A variação registrada no mês de Julho é de -0,25%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,27, com a variação em relação ao dia anterior de 1,29% e com a variação de 1,44% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,50
Goiânia GO R$78,50
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$79,00
Cuiabá MT R$78,00
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 36,65. O mercado apresentou uma variação de 0,2% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresenta uma variação de 8,1%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 22,35, com a variação em relação ao dia anterior de 0,95%, e com a variação de 9,94% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$41,50
Goiás – GO (média estadual) R$37,00
Mato Grosso (média estadual) R$36,50
Paraná (média estadual) R$39,57
São Paulo (média estadual) R$41,00
Santa Catarina (média estadual) R$37,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$36,50
Minas Gerais (média estadual) R$38,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 19,11 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,73% em relação ao dia anterior e de 1,98% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,77, com uma variação de 1,47% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,71% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI
como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$18,98
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,50