Análise de Mercado – 22 de Julho
Suíno vivo
Visando ampliar mercados para o setor suinícola gaúcho, o Departamento de Produção Animal (DPA), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seappa), está realizando reuniões com as Supervisões Regionais que atendem municípios produtores de suínos.
Dentre os objetivos dos encontros estão avaliar o Sistema de Defesa Sanitária executado no interior do estado e harmonizar as atividades entre as Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs).
Neste mês de julho, as assembléias vêm ocorrendo nas Regionais de Passo Fundo que teve a participação de Cruz Alta e Soledade -, Ijuí – com as presenças de Santa Rosa e São Luiz Gonzaga – e Erechim, que deve reunir as IVZs de Palmeira das Missões e de Lagoa Vermelha. Para o mês de agosto próximo, o trabalho será realizado nas Supervisões de Estrela e Caxias do Sul.
Os técnicos do DPA executam tais atividades com a inten ção de participar, ainda em 2010, da missão internacional que provavelmente será realizada no Rio Grande do Sul com a vinda da União Européia para o Brasil, semelhante à ocorrida em 2009, em Santa Catarina. A visita dos europeus facilita a ampliação das exportações, garantem os técnicos do Departamento, baseados na aceitação do estado vizinho como exportador da carne, após as vistorias do último ano. Atualmente, a Rússia é o país que importa a maior parte da produção de suínos do Rio Grande do Sul. Com informações da Seappa. (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,72
RS R$2,31
SC R$2,25
PR R$2,40
MS R$2,25
MT R$2,10
Frango vivo
Mantido o mesmo desempenho evolutivo observado nos últimos 20 anos, há uma clara tendência de, até 2019, as Regiões Sul, Nordeste e Norte apresentarem relativa estabilidade de participação na produção brasileira de carne de frango, sendo também claros os sinais de que a participação da Região Sudeste deve continuar decrescente enquanto, opostamente, a Região Centro-Oeste tende a continuar ampliando seus índices de participação.
O que não foi dito mas não pode ser esquecido é que as últimas duas décadas foram marcadas por significativa expansão da produção brasileira de carne de frango, desempenho que pode estar chegando a um ponto de estabilização e que levaria, por exemplo, a um crescimento pouco superior ao do crescimento vegetativo da população e a comportamentos regionais diferentes dos que vêm sendo observados atualmente.
Suponha-se, porém, que a linha de tendência obtida a partir do que f oi produzido entre 1989 e 2009 permaneça inalterada. Qual será o significado disso?
Projeções efetuadas pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura possibilitam especulações nesse sentido. Assim, o órgão estima que entre 2009 e 2019 a produção brasileira de carne de frango deve se expandir a um ritmo de 3,64% ao ano o que significa alcançar, no final desta década, volume em torno de 16,3 milhões de toneladas de carne de frango.
Aplicados a esse volume os índices de distribuição regional apontados pela linha de tendência (Região Sul: 56% do total; Regiões Sudeste e Centro-Oeste: ao redor de 17% do total; Região Nordeste: 8,3% do total; Região Norte, 1,7% do total) tem-se os resultados apresentados no quadro abaixo. Ou seja: apenas a Região Sudeste tende a apresentar um evolução (no volume produzido) inferior ao índice apontado pela AGE/MAPA, de 3,64% ao ano. (Avisite)
SP R$1,60
CE R$1,90
MG R$1,75
GO R$1,60
MS R$1,35
PR R$1,48
SC R$1,37
RS R$1,40
Ovos
Conforme a Jox Assessoria Agropecuária, as disponibilidades de mercadoria estão mais folgadas, tanto nas bases de produção como nas principais praças comercializadoras. Em decorrência, o ritmo das vendas não tem vigor suficiente para ajustar o abastecimento, embora estejam ocorrendo promoções no varejo a preços atrativos.
Com esse desequilíbrio, as cotações refluíram pela terceira vez no mês. A ponto de fazerem o preço médio do produto se encontrar, agora, 6% abaixo da média alcançada em junho passado.
Nas palavras da Jox, como os descartes estão muito reduzidos, somente vendas mais aquecidas conseguirão equilibrar o mercado no curto prazo. Porém, estamos nos aproximando do final do mês e, por isso, a retomada das vendas é algo improvável.
Observando que em julho corrente o mercado vem apresentando comportamento idêntico ao de um ano atrás (mês também foi aberto com um preço médio de R$40,00/caixa, após o qu e cotações vêm caindo – como em julho de 2009), parece que o único risco afastado é o fechamento do mês aos mesmos preços do ano passado. Então, o mês foi encerrado com uma cotação 17,5% menor que o valor de abertura. Neste ano essa diferença está em 7,5%. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 84,15, com a variação em relação ao dia anterior de 0,35%. A variação registrada no mês de Julho foi de 0,1%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,14, com a variação em relação ao dia anterior de -0,28% e com a variação de 1,16% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,50
Goiânia GO R$78,50
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$79,00
Cuiabá MT R$78,00
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 39,68. O mercado apresentou uma variação de 0,08% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de 8,18%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 22,23, com a variação em relação ao dia anterior de -0,54%, e com a variação de 9,35% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$41,50
Goiás – GO (média estadual) R$37,00
Mato Grosso (média estadual) R$36,50
Paraná (média estadual) R$39,68
São Paulo (média estadual) R$41,00
Santa Catarina (média estadual) R$37,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$36,50
Minas Gerais (média estadual) R$38,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 19,11 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior e de -1,98% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,71, com uma variação de -0,62% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,06% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$18,11
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$19,50