Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (17/02/2009)- Análise de Mercado – 17 de Fevereiro.

Suíno vivo
Após dois meses de queda nas exportações de carne suína, o mês de janeiro mostrou pequena recuperação, com um volume de 37,80 mil toneladas, em relação a 28,98 mil toneladas em igual período de 2008. A receita com as exportações, em janeiro, totalizou US$ 75,37 milhões, um crescimento de 12,05%. Em toneladas, o aumento foi de 30,43%.
"É, porém, muito cedo para falar do futuro. A queda em novembro e dezembro, resultado da crise que afetou os principais mercados de destino da carne suína brasileira, e a tragédia climática no porto de Itajaí certamente reduziram os estoques do produto nacional nos países consumidores. Agora o fluxo pode estar se regularizando. Mas é preciso aguardar as próximas semanas para verificarmos se o comportamento da demanda externa se manterá estável", afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da ABIPECS – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína.
Para a Rússia, principal cliente do Brasil, os embarques somaram 14,69 mil toneladas em janeiro, no valor de US$ 29,83 milhões, um aumento de 62,28% em volume e de 9,67% em receita, na comparação com janeiro de 2008.
Para Hong Kong, segundo mercado consumidor da carne suína brasileira, o País exportou 10,55 mil toneladas, obtendo uma receita de US$ 19,79 milhões. A variação foi de 30,72% em toneladas e 33,47% em valor, ante janeiro de 2008.
As vendas para a Ucrânia despencaram: em janeiro, o Brasil vendeu para aquele mercado apenas 470 toneladas num total de US$ 574 mil. A queda foi de 45,09% em volume e 67,63% em receita, em relação a janeiro de 2008.
Angola destacou-se como o terceiro mercado comprador, com 3,24 mil toneladas, uma elevação de 390% em relação a janeiro de 2008 (662 toneladas). Para a Argentina, as vendas subiram 6%, para 2,30 mil t, e para Cingapura foram de 1,57 mil toneladas, uma elevação de 4,15%.
Nos últimos dozes meses, as exportações bras ileiras de carne suína atingiram 538,23 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão.
Rússia, cotas e tarifas: a ABIPECS vem insistindo junto ao governo federal na necessidade de renegociar com a Rússia as cotas e tarifas de entrada do produto nacional. "A grande dependência da suinocultura brasileira em relação à Rússia exige uma recuperação das condições de acesso, objeto do acordo Brasil-Rússia, por ocasião da visita do Presidente Lula a Moscou, em 2005", diz Camargo Neto.
Segundo o presidente da ABIPECS, "também existe a necessidade emergencial de acelerar as tratativas com a China, visando aproveitar a viagem do presidente Lula ao país em maio, para concluir o processo de habilitação de exportação. É essencial que todas as questões técnicas estejam resolvidas com a necessária antecedência para que o evento presidencial possa ter amplo êxito para o nosso setor".
Redução da demanda no Brasil: a carne suína sofreu redução na demanda interna devido à sazonalidade do primeiro trimestre. O resultado acarretou queda no preço das carnes e do suíno vivo com reflexo nas regiões produtoras. "A ABIPECS vem orientando seus associados a reduzirem o peso de abate dos animais e a realizarem abate qualificado de matrizes em um esforço de diminuição da produção em 2009. A avaliação do que pode ser atingido com essas medidas ainda está sendo elaborada", informa Pedro de Camargo Neto. (Acsurs)

 GO R$2,40 
 MG R$2,30 
 SP R$2,18 
 RS R$1,95 
 SC R$1,80 
 PR R$1,95 
 MS R$2,30 
 MT R$1,70 

Frango vivo
Embora pendentes de confirmação pela ABEF, que deve se manifestar a respeito no decorrer desta semana, dados da SECEX/MDIC praticamente confirmam, como sugeriu o AviSite na semana passada, que as exportações de carne de frango do primeiro mês de 2009 foram absolutamente similares às do mesmo mês do ano passado, apresentando redução de apenas 0,09%. Já a receita apresentou recuo de 12,7%.
A estabilidade no volume foi garantida pelo frango inteiro e pelos industrializados de frango (+16,95% e +21,58%, respectivamente), pois caíram os embarques de cortes de frango e de carne de frango salgada (-10,30% e -17,72%, respectivamente). (AviSite)

 SP R$1,80 
 CE R$2,30 
 MG R$1,85 
 GO R$1,80 
 MS R$1,55 
 PR R$1,85 
 SC R$1,75 
 RS R$1,75 

Ovos
Com os mesmos preços desde a semana passada, o mercado segue com a demanda ainda forte e com muitos produtores não conseguindo atender prontamente seus fiéis compradores.
Com isto, muitos produtores vem conseguindo no momento realizar negócios bem acima dos preços anunciados no mercado. (Com informações do Mercado do Ovo)
 
Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 

 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 80,89, com variação em relação ao dia anterior de 0,09%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –3,59%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 35,48, com variação em relação ao dia anterior de 0,08%, e de –3,59% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
 
 Triangulo MG R$77,00 
 Goiânia GO R$74,00 
 Dourados MS R$74,00 
 C. Grande MS R$75,00 
 Três Lagoas MS R$76,00 
 Cuiabá MT R$70,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$77,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 48,62. O mercado apresentou uma variação de -0,43% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de -0,47%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,33, com uma variação de –1,11% em relação ao dia anterior, e de 1,09% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$44,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,50 
 Paraná (média estadual) R$48,62 
 São Paulo (média estadual) R$47,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 22,12. O mercado apresentou uma variação de –0,37% em relação ao dia anterior e de –5,71% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,70, com uma variação de –1,07% em relação ao dia anterior e de –4,26% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$18,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$19,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,00 
 Paraná (média estadual) R$20,00 
 São Paulo (média estadual) R$22,12 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$23,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,00