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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 20 de Agosto 
 
Suíno vivo
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, relacionou hoje a pressão da Rússia por um maior controle sanitário da carne brasileira às negociações daquele país com os parceiros comerciais em busca de apoio para entrar na Organização Mundial do Comércio (OMC). “A Rússia, enquanto não faz parte da OMC, não está obrigada aos procedimentos dos países (membros da OMC). E ela está claramente usando esse direito, que não é da OMC, para fazer ajustes”, disse o ministro. “Como estão na iminência de serem admitidos e, na dependência do apoio dos que são membros, eles estão fazendo gestões que levam a uma negociação”, completou.
De acordo com Rossi, a Rússia negociaria o apoio dos Estados Unidos em troca de uma cota para o frango norte-americano e o fornecimento da carne suína para a Europa. “(A Rússia) quer deixar o frango para os Estados Unidos, o fornecimento de carne suína para a Europa e vai ter de comprar carne bovina do Brasil”, avaliou. Perguntado novamente se as “gestões” feitas pela Rússia não configuravam uma troca comercial pelo apoio à OMC, Rossi enfatizou: “É claro”, disse. “Todas essas pressões são comerciais e não têm nenhum outro objetivo que não seja gerar negociações mais favoráveis”, completou.
Para o ministro, é “absolutamente sem base” a justificativa da Rússia para ameaçar um aperto no controle sanitário à carne bovina brasileira, principalmente em relação aos resíduos de antibióticos. “Carne brasileira é a carne mais limpa do planeta e não há nenhum outro país no mundo com o rebanho no nosso porte com o todo o gado comendo só capim”, disse.
Rossi, no entanto, admitiu “que alguns criadores brasileiros” não respeitaram o chamado prazo de vedação, período de carência entre a aplicação de algum remédio e o abate do animal. Rossi citou a ivermectina, cujo prazo varia de 90 dias a 180 dias, antibiótico cujo excesso de resíduos provocou o embargo dos Estados Unidos à carne bovina processada brasileira há mais de dois meses.
Para tentar suspender esse embargo, o ministro disse que o governo enviará, aos Estados Unidos, na próxima semana, os resultados de uma série de procedimentos adotada em rebanhos desde a suspensão da compra da carne. “Para a Rússia, uma missão brasileira deverá ser enviada em setembro, porque entre julho e agosto eles estão em um período de férias”, disse o ministro.
Rossi esteve hoje em Ribeirão Preto (interior de SP) para o anúncio da criação de uma unidade do Ministério da Agricultura na cidade paulista, responsável pelo atendimento a outras 64 cidades. Durante o discurso, e na entrevista aos jornalistas, o ministro defendeu a sustentabilidade do agronegócio brasileiro e chamou de “débeis mentais os que falam que um bife brasileiro comido representa uma árvore derrubada”, bem como “os que defendem a transformação de 20% da área cultivada no Brasil em floresta”. Ele não citou nomes.
Rossi criticou ainda os Estados Unidos e, no discurso, afirmou que “os americanos não estavam preparados para o protagonismo brasileiro e precisam entender que o Brasil não é mais uma ”Banana Republic””. Mais tarde, aos jornalistas, Rossi minimizou as críticas. “Sou um dos mais favoráveis a uma relação íntima com os Estados Unidos, mas é inegável que alguns setores reagem a esse protagonismo brasileiro”, concluiu. (Suino.com)

 GO R$3,10 
 MG R$3,10 
 SP R$2,93 
 RS R$2,40 
 SC R$2,45 
 PR R$2,65 
 MS R$2,25 
 MT R$2,30 

Frango vivo
O censo de 2010, já iniciado, irá apontar o índice médio de incremento anual da população brasileira. Mas supondo-se que de 2007 para cá esse incremento tenha sido de 1,5% ao ano (índice, sem dúvida, muito acima da realidade do País) tem-se, atualmente (e no máximo), cerca de 4,5% a mais de brasileiros que em 2007.
Pois nesse mesmo período (e considerado apenas o volume total dos quatro primeiros meses do ano) a oferta interna de carne de frango aumentou 18,2%. E isso – aceitando-se, por exemplo, que no momento o Brasil esteja com 195 milhões de habitantes – corresponde à passagem de um consumo anual de pouco mais de 36 kg per capita/ano no início de 2007 para quase 41 kg per capita/ano no primeiro quadrimestre de 2010.
A expansão acumulada, de 13%, equivale a um incremento real médio ligeiramente acima de 4% ao ano. Notar, neste caso, que nem mesmo a redução de oferta (superior a 10%) observad a no primeiro quadrimestre do ano passado pode ter significado evolução negativa da disponibilidade interna, porquanto naquele período o setor operou com grandes estoques vindos do final de 2008 (ocasião em que eclodiu a crise econômica mundial). Com isso, a oferta real foi muitas vezes superior à oferta aparente. (Avisite)

 SP R$1,60 
 CE R$1,95 
 MG R$1,75 
 GO R$1,60 
 MS R$1,35 
 PR R$1,48 
 SC R$1,37 
 RS R$1,40 

Ovos
Bem pressionado devido as ofertas maiores e a semana mais fracas nas vendas, os preços ainda seguem estáveis para esta sexta feira.
Com os custos em alta assustadora ( milho e soja ) e tendência para os próximos meses nada agradável para estes produtos, queda nos preços de ovos a partir de agora fica complicadíssimo para o produtor. (Com Informações do Mercado do Ovo)
 
 Ovos brancos
 SP R$38,00 
 RJ R$39,00 
 MG R$39,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$41,00 
 RJ R$41,00 

 SP R$40,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 89,58, com a variação em relação ao dia anterior de 0,12%.  A variação registrada no mês de Agosto é de 4,19%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 51,01, com a variação em relação ao dia anterior de -0,06% e com a variação de 4,12% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$80,00 
 Goiânia GO R$82,00 
 Dourados MS R$79,00 
 C. Grande MS R$80,00 
 Três Lagoas MS R$80,00 
 Cuiabá MT R$78,50 
 Marabá PA R$73,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 41,94. O mercado apresentou uma variação de -0,43% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresenta uma variação de 4,72%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 23,88, com a variação em relação ao dia anterior de -0,62%, e com a variação de 4,65% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,00 
 Paraná (média estadual) R$41,94 
 São Paulo (média estadual) R$43,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$39,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$40,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$41,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 20,84 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,59% em relação ao dia anterior e de 6,45% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,87, com uma variação de 1,38% em relação ao dia anterior, e com a variação de 6,39% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$19,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$12,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,50 
 Paraná (média estadual) R$18,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,84 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,00