Análise de Mercado – 23 de Agosto
Suíno vivo
Afastados da Expointer no ano passado pelo surto da gripe A, os suínos voltam para a feira em 2010 trazendo boas expectativas de negócios, motivadas especialmente pelo preço do quilo do animal vivo.
Na opinião de Valdecir Luis Folador, presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), o volume deste ano pode superar o da última participação, quando as vendas chegaram a R$ 44,87 mil.
– É difícil fazer uma previsão certeira, mas pelo momento da suinocultura, com relação ao preço e à expectativa dos produtores, a superação dessa marca (de 2008) é uma tendência forte – diz Folador.
A valorização do suíno é um dos fatores de otimismo. Segundo a Emater, o preço médio do quilo vivo no Rio Grande do Sul é de R$ 2,05. Em agosto de 2009, sob impacto da gripe, a média era de R$ 1,78.
O fim da pandemia da gripe A, decretado em 10 de agosto pela Organização Mundial da Saúde, ajud ou a espantar de vez o cenário de 2009, quando o setor optou pela saída da feira para não por em risco a sanidade dos animais.
Neste ano, a Expointer conta com 129 inscrições. São 62 a menos ante 2009 (quando chegaram a concretizar as inscrições, mas acabaram não participando do evento) e pouco mais da metade frente a 2008. A redução, segundo Gilberto Moacir da Silva, diretor técnico da Acsurs, se deve à ausência de produtores de outros Estados.
As granjas catarinenses que estariam em Esteio preferiram não participar, por preocupação com questões sanitárias, pois o Estado vizinho tem status de livre de aftosa sem vacinação.
– A Expointer é uma vitrina onde as granjas mostram o que têm em casa – afirma Carmem Scheuer, da Marquesa, de Marques de Souza, que teve premiações na feira por três anos seguidos. (Suino.com)
GO R$3,10
MG R$3,10
SP R$3,09
RS R$2,51
SC R$2,45
PR R$2,75
MS R$2,25
MT R$2,55
Frango vivo
São raras, na história da avicultura, as ocasiões em que o avicultor consegue produzir, sucessivamente, dois lotes de frangos e obter por eles a mesma remuneração, sem qualquer alteração de valor entre a saída de um e outro lote. No momento o setor vive uma dessas ocasiões, pois, afinal, completam-se hoje 47 dias de cotações estabilizadas em R$1,60/kg.
E se isso é demonstração de que, enfim, o setor vem encontrando um ponto de estabilidade entre oferta e procura, melhor ainda é constatar que, pela primeira vez em 2010, o frango vivo deve apresentar, no mês, variação positiva de preços em relação ao mesmo período do ano passado.
Por ora e consideradas as médias mensais, a ave viva apresenta ganhos de 7,38% e 2,13% sobre, respectivamente, agosto de 2009 e julho de 2010. Mas na média do ano continua com um valor cerca de 8% menor que o alcançado em 2009. (Avisite)
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SP R$1,60
CE R$1,95
MG R$1,75
GO R$1,60
MS R$1,35
PR R$1,48
SC R$1,37
RS R$1,40
Ovos
Embora registre, até aqui, variações positivas de 1,46% e 0,15% sobre, respectivamente, o mesmo mês do ano passado (agosto de 2009) e o mês anterior (julho de 2010), o ovo tende a encerrar o oitavo mês do ano com valores negativos em relação a esses dois períodos. Porque, na semana que passou, os preços pagos pelo produto voltaram a retroceder e, por isso, devem reduzir o valor médio ora alcançado.
Levando em conta que neste ano não estão presentes no mercado os efeitos da gripe H1N1 (que, em agosto de 2009, retardou o reinício do período letivo e ocasionou substancial queda de preços do produto) e que o consumo em geral prossegue normalmente, só se pode concluir que o atual desequilíbrio entre oferta e procura decorre, exclusivamente, de uma produção excessiva frente à demanda existente.
Neste caso, resta apenas ampliar os descartes das poedeiras mais velhas até que se volte a obter o necessário equilíbrio ent re produção e consumo. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$41,00
SP R$40,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 89,59, com a variação em relação ao dia anterior de 0,01%. A variação registrada no mês de Agosto é de 4,2%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 50,93, com a variação em relação ao dia anterior de -0,16% e com a variação de 3,96% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$80,00
Goiânia GO R$84,00
Dourados MS R$81,00
C. Grande MS R$81,50
Três Lagoas MS R$81,00
Cuiabá MT R$80,50
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 41,52. O mercado apresentou uma variação de -1% em relação ao dia anterior. O mês de Agosto apresentou uma variação de 3,67%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 23,60, com a variação em relação ao dia anterior de -1,17%, e com a variação de 3,42% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,00
Goiás – GO (média estadual) R$40,00
Mato Grosso (média estadual) R$39,50
Paraná (média estadual) R$41,52
São Paulo (média estadual) R$44,00
Santa Catarina (média estadual) R$38,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$40,00
Minas Gerais (média estadual) R$41,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 20,60 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,14% em relação ao dia anterior e de 5,24% no acumulado do mês de Agosto.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,71, com uma variação de -1,31% em relação ao dia anterior, e com a variação de 5% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$15,50
Minas Gerais (média estadual) R$20,00
Mato Grosso (média estadual) R$13,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,50
Paraná (média estadual) R$19,00
São Paulo (média estadual) R$20,60
Rio G. do Sul (média estadual) R$22,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,50
