Análise de Mercado – 14 de Setembro
Suíno vivo
O mercado de suínos se mostra bastante aquecido na segunda semana deste mês. Mesmo com a semana mais curta, por conta do feriado, os produtores têm notado o aumento de consumo e a escassez de animais no mercado, já que houve ampliação da demanda em determinadas regiões, segundo informações do boletim Mercado & Cotações, da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Ainda que na semana anterior a comercialização tenha se mantido nos mesmo patamares, a expectativa nos grandes estados produtores é de aumento no quilo do suíno vivo. É o caso de Minas Gerais, grande pólo produtor e consumidor do carne suína do País. Na região, a procura pela carne suína apresentou elevações de acordo com a Bolsa do Suíno da Associação de Suinocultores de Minas Gerais (ASEMG). Diante desse cenário favorável, os produtores esperam o aumento do valor pago pelo quilo do suíno vivo, que nessa semana foi comercializado a R$ 3,10. De acordo com o vice-presidente da ASEMG, José Arnaldo Penna, o mercado em Minas se manteve bastante aquecido nesta semana, mesmo com feriado logo no início do mês. “Com o aumento no valor de comercialização do quilo do suíno no estado, o mercado mineiro está em situação privilegiada e se espera que outros estados também melhorem a remuneração do produtor”, comenta. Já em São Paulo, o comércio está firme, acontecendo em volumes estáveis, mantendo os preços de comercialização nos mesmos patamares da semana anterior. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), houve comercialização de 8.805 suínos com preços variando entre R$ 55,00 a R$ 58,00 a arroba, o equivalente a R$ 2,93 a R$ 3,09 o quilo do suíno vivo, respectivamente. Em Santa Catarina, o momento é de estabilidade na demanda de suínos, com a oferta bastante ajustada, segundo a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS). Com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,55, a expect ativa é de sustentação dos preços para os próximos dias como na semana anterior. No Paraná, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), o preço máximo praticado no estado ficou em R$ 2,75 o quilo vivo, mantendo o mesmo valor de comercialização da semana anterior, com o mercado paranaense estável para o produtor de suínos. Essa semana o mercado sinalizou a estabilidade nos preços, mas esperamos algum aumento para as próximas semanas. Na semana anterior tivemos informações que algumas regiões atuaram em valores um pouco maiores. Isso nos dá mais garantia de estabilidade nos preços e conseguimos descartar a possibilidade de queda”, revela o presidente da APS, Carlos Geesdorf. O mesmo cenário se repete em Goiás, onde o mercado também apresenta consumo estável e as cotações se mantêm como nos outros estados, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,90 em grande parte, mas em algumas regiões é possível comercializar o quilo do suíno vivo em R$ 3,10 segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS). No Distrito Federal, o mercado tem absorvido os animais com facilidade, confirmando o aumento de consumo. “Nossa expectativa é que o aumento da cotação em Minas Gerais venha refletir nas nossas vendas e, por isso, aguardamos um aumento no quilo do suíno vivo”, salienta o presidente da DFSUIN, Marcelo Lopes. Já no Rio Grande do Sul, o valor máximo atingido na venda do quilo do suíno vivo foi de R$ 2,77 com aumento de R$ 0,07 se comparado a semana anterior, segundo informações da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS). A perspectiva é de manutenção do valor. (AB) (Suino.com)
GO R$3,15
MG R$3,23
SP R$3,09
RS R$2,77
SC R$2,55
PR R$2,75
MS R$2,25
MT R$2,60
Frango vivo
As exportações de frango do Brasil caminham para bater um recorde este ano. De janeiro a agosto, o setor enviou ao exterior 2,513 milhões de toneladas, alta de 3,63% sobre o mesmo período de 2009, informa relatório inédito da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Só no mês passado, as vendas deram salto de 15,57%. Foram embarcadas 348,1 mil toneladas, contra 301,2 mil um ano antes. Com o mercado internacional em recuperação, o segmento pode crescer até 5% em 2010, voltando aos níveis précrise.
Será o melhor ano da história em quantidade exportada — em 2008, as vendas somaram 3,6 milhões de toneladas. “O resultado é consequência da recuperação de preços após a crise de 2008 e da retomada dos níveis normais de consumo”, diz o presidente-executivo da Ubabef, Francisco Turra. (CNA)
SP R$1,90
CE R$2,20
MG R$2,00
GO R$1,85
MS R$1,55
PR R$1,70
SC R$1,55
RS R$1,65
Ovos
Com ótima demanda e com dificuldade em atender o mercado, o produtor aos poucos vem perdendo grandes oportunidades de reajustar, justamente, os preços de ovos desde o final da semana passada.
Como durante a semana o mercado tende a ficar mais calmo, devido ao período do mês, e consequentemente não terá reajustes positivos nos preços, o produtor continua a ter sérios problemas com seus custos ( milho ). (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$39,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
SP R$40,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 93,64, com a variação em relação ao dia anterior de -0,62%. A variação registrada no mês de Setembro é de 1,53%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
Triangulo MG R$85,00
Goiânia GO R$88,00
Dourados MS R$84,00
C. Grande MS R$85,00
Três Lagoas MS R$86,00
Cuiabá MT R$83,50
Marabá PA R$79,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 41,73. O mercado apresentou uma variação de -0,38% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de 0,12%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,33, com a variação em relação ao dia anterior de -0,08%, e com a variação de 2,53% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$42,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,50
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$41,73
São Paulo (média estadual) R$43,50
Santa Catarina (média estadual) R$38,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$40,00
Minas Gerais (média estadual) R$42,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 23,8 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior e de 7,55% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 13,88, com uma variação de 0,64% em relação ao dia anterior, e com a variação de 10,12% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$19,00
Minas Gerais (média estadual) R$23,00
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$22,00
São Paulo (média estadual) R$23,80
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00
Santa Catarina (média estadual) R$23,00