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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 17 de Setembro

Suíno vivo
As exportações de carne suína, em agosto, mantiveram basicamente o desempenho dos meses anteriores, embora com ligeiro aumento no volume exportado, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). O Brasil embarcou para o exterior 47,689 mil toneladas, um aumento de 2,63% em relação a agosto de 2009, de 46,465 mil toneladas. A receita obtida no mês passado ficou em US$ 115,91 milhões, com incremento de 32,41% ante os US$ 87,545 milhões obtidos em agosto de 2009. O preço médio verificado em agosto apresentou incremento de 29,01%, atingindo US$ 2.431 por tonelada, ante os US$ 1.884 por tonelada obtidos no mesmo mês do ano passado. Na avaliação do presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, o ano de 2010 se caracteriza por forte demanda doméstica, o que viabiliza bons preços no mercado interno. “O significativo aumento real do salário mínimo nos últimos anos e o crescimento da massa salarial fortaleceram a demanda doméstica por proteínas de maneira geral. A carne suína e seus derivados vêm ocupando importante espaço. A demanda sazonal já começa a ampliar a procura por cortes especiais para as festas de fim de ano, o que mantém o fortalecimento dos preços, analisa. Por outro lado, Camargo Neto entende que a valorização cambial continua a reduzir a competitividade do produto no mercado externo. A recente manutenção pelo Banco Central da taxa básica de juros indica a continuidade da política macroeconômica, não se esperando surpresas nessa frente até o fim do ano. “Felizmente os preços aumentaram bastante, oferecendo uma importante compensação para a questão cambial”, comenta. No acumulado de janeiro a agosto, o Brasil registrou embarques de 361,157 mil toneladas de carne suína, o que representa uma queda de 7,17% ante as 389,052 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. A receita obtida cresceu 14,82% nos oito primeiros meses do ano, atingindo US$ 885,443 milhões, contra os US$ 771,124 milhões registrado de janeiro a agosto de 2009. O preço médio da carne suína exportada atingiu US$ 2.452 por tonelada, uma alta de 23,69% ante os US$ 1.982 por tonelada obtidos de janeiro a agosto do ano passado. (AB) (Suino.com)

 GO R$3,15 
 MG R$3,23 
 SP R$3,09 
 RS R$2,77 
 SC R$2,55 
 PR R$2,75 
 MS R$2,25 
 MT R$2,60 

Frango vivo
Imbatível desde outubro de 2003 (sete anos ou longos 84 meses), o maior valor já alcançado pelo frango vivo em São Paulo foi finalmente superado. Ontem, no interior paulista, o produto obteve novo reajuste (o sexto do mês) de cinco centavos, sendo comercializado por R$2,00/kg. Desta vez, Minas não acompanhou: no mercado mineiro o frango vivo permaneceu com a mesma cotação do dia anterior, R$2,10/kg.
Observando-se o gráfico abaixo, que retrata a evolução da cotação do frango neste mês e há um ano, é possível constatar que o frango vivo vem apresentando, até aqui, comportamento muito similar ao registrado em setembro de 2009 – com a única grande diferença de que, lá, o produto obteve, na média, pouco mais de três quartos da remuneração atual.
Então, mesmo tendo registrado, na primeira quinzena, incremento de 12% em relação ao menor preço do período (de R$1,25/kg para R$1,40/kg), o frango vivo con tinuou obtendo novos reajustes segunda quinzena adiante e, com isso, fechou setembro de 2009 com um ganho (também em relação ao menor preço) de 24%.
Em setembro corrente, o frango vivo encerrou a quinzena inicial do mês com valorização de 14% sobre o primeiro preço do mês. E a pergunta inevitável é: isso terá continuidade nesta segunda quinzena, como ocorreu no ano passado?
Com certeza é cedo para uma resposta. Mas também sem dúvida estamos chegando a um ponto de equilíbrio – aquele em que as condições de mercado já não são mais ditadas pela relação oferta/procura e, sim, pela disposição (ou pelas condições?) do consumidor em pagar mais pelo produto. Mas mesmo isso não altera as perspectivas de continuidade de mercado firme por, ainda, um bom tempo. (Avisite)

 SP R$2,00 
 CE R$2,30 
 MG R$2,10 
 GO R$1,95 
 MS R$1,65 
 PR R$1,80 
 SC R$1,55 
 RS R$1,75 

Ovos
A grande disponibilidade do produto fez com que os ovos voltassem a registrar ontem, no encerramento da primeira quinzena, nova queda de preços – a segunda da semana e do mês. Assim, depois de obter uma valorização de quase 10% nos quatro primeiros dias de negócios do mês, os preços pagos pelo produto recuaram mais de 5% nos primeiros três dias desta semana, razão pelo qual se encontram agora apenas 5,71% acima do preço de abertura do mês.
Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, o ovo apresenta, no momento, ganho médio de 12%. Mas mesmo esse ganho tende a se diluir no decorrer desta quinzena, pois – já foi dito, mas não custa repetir – o mercado vem se comportando exatamente como há um ano atrás. E em setembro de 2009, entre o primeiro e o último dia do mês, o produto perdeu mais de 20% de seu preço inicial. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$39,00 
 RJ R$40,00 
 MG R$40,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$42,00 
 RJ R$42,00 
 SP R$40,00 
 
Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 93,52, com a variação em relação ao dia anterior de 0,2%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 1,4%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 54,56, com a variação em relação ao dia anterior de 0,91% e com a variação de 3,88% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$86,00 
 Goiânia GO R$88,00 
 Dourados MS R$87,00 
 C. Grande MS R$86,00 
 Três Lagoas MS R$87,00 
 Cuiabá MT R$86,00 
 Marabá PA R$79,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 42,24. O mercado apresentou uma variação de 0,12% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de 1,34%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,65, com a variação em relação ao dia anterior de 0,86%, e com a variação de 3,88% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$42,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$40,00 
 Paraná (média estadual) R$42,24 
 São Paulo (média estadual) R$43,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$38,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$40,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$42,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,25 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,03% em relação ao dia anterior e de 9,55% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,15, com uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior, e com a variação de 12,24% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$19,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00 
 Paraná (média estadual) R$22,00 
 São Paulo (média estadual) R$24,25 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,00