Análise de Mercado – 21 de Setembro
Suíno vivo
A demanda por suíno vivo segue aquecida em São Paulo. Nessa sexta-feira (17/09), a Associação Paulista de Criadores de Suínos-APCS, reportou a venda de 625 suínos de uma criadora de Holambra, a preços de R$ 58,00 arroba, condições bolsa, para carregamento na próxima segunda-feira (20/09).
Com esse negócio, sobe para 1.580 o número de suínos vendidos nos últimos quatro dias com o conhecimento da APCS. Ontem (16/09), foi reportada a venda de 1.100 suínos e na terça-feira (14), de 480 suínos a preços de R$ 57,00 arroba, para ambas operações.
Considerando a sessão de segunda-feira (13/09)), da Bolsa de Suínos de São Paulo, o mercado local contabiliza 12.445 suínos vendidos. (Suino.com)
GO R$3,15
MG R$3,23
SP R$3,20
RS R$2,77
SC R$2,55
PR R$2,75
MS R$2,25
MT R$2,60
Frango vivo
Por força de dois ajustes sucessivos de cinco centavos cada na terça e quarta-feira passadas, o frango vivo comercializado no interior paulista alcançou, na terceira semana de setembro, a marca inédita de R$2,00/kg. Com isso registra, neste instante, ganho de 16,42% no mês, de 14,63% no ano e de 37,18% em doze meses.
O que não é inédito é esse excepcional desempenho ocorrer agora, em setembro – quando o normal (supõe-se) é o registro dos melhores preços em dezembro, mês de maior consumo do ano. Pois bem: nos últimos cinco anos (entre 2005 e 2009) os melhores preços do exercício foram registrados no trimestre agosto/setembro/outubro.
Se isso serve para demonstrar que o período de maior consumo vem sendo, há tempos, suficientemente abastecido, também indica que o frango continua fortemente influenciado pelo período de entressafra da carne bovina. Porque esse é, exatamente, o fator que garante a f irmeza de mercado do frango, vivo e abatido.
O que não se deve perder de vista é que, habitualmente, esse “período áureo” tem se estendido apenas até outubro porque, normalmente, o setor se anima com o ganho maior e aumenta exageradamente a produção.
Na ausência de números sobre a evolução do setor, não se sabe até que ponto pode chegar a produção brasileira de carne de frango. Mas se houver possibilidade de expansão, o desafio agora será maior, pois os custos de produção caminham mais rápidos que os ganhos do frango: nos últimos 60 dias o valor pago pelo frango evoluiu 25% (de R$1,60/kg para os atuais R$2,00/kg); já o principal fator de custo do frango, o milho, aumentou mais de 30% (de R$18,75/saca para cerca de R$25,00/saca no último fim de semana). (Avisite)
SP R$2,00
CE R$2,30
MG R$2,10
GO R$1,95
MS R$1,65
PR R$1,80
SC R$1,55
RS R$1,75
Ovos
A combinação entre mercado suficientemente abastecido e perda de poder de compra do consumidor (entrada na segunda quinzena do mês) apenas acelerou a deterioração de preços iniciada na semana anterior, a segunda de setembro (e que, provavelmente, será a melhor do mês). Assim, embora com um valor médio ainda superior ao da primeira semana, a terceira semana apresentou, na média, redução de quase 5% em relação à segunda semana.
Por ora, o preço médio do mês ainda é o segundo melhor do corrente trimestre, apresentando ganho de 1,65% sobre agosto último. Mas a tendência é a de uma quase repetição dos valores do mês passado, o que, se ocorrer, significará redução de cerca de 10% em relação ao valor de fechamento do primeiro semestre – R$41,16/caixa em junho/10, o melhor valor dos últimos 13 meses.
O único detalhe – ao qual, parece, o setor anda desatento – é que em relação ao valor de fechamento do primeiro semestre, o principal fator de custo do ovo, o milho, já apresenta aumento superior a 30%. Por isso talvez seja oportuno alertar o produtor para o fato de que cada caixa de ovo vendida na granja permite adquirir, no momento, apenas dois terços do volume de milho adquirido menos de 90 dias atrás. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$39,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
SP R$40,00
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 93,58, com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%. A variação registrada no mês de Setembro é de 1,46%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 54,12, com a variação em relação ao dia anterior de -0,61% e com a variação de 3,05% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$86,00
Goiânia GO R$88,00
Dourados MS R$87,00
C. Grande MS R$86,00
Três Lagoas MS R$87,00
Cuiabá MT R$86,00
Marabá PA R$79,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 42,83. O mercado apresentou uma variação de 1,3% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de 2,76%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 24,77, com a variação em relação ao dia anterior de 0,65%, e com a variação de 4,38% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,50
Mato Grosso (média estadual) R$41,50
Paraná (média estadual) R$42,83
São Paulo (média estadual) R$44,00
Santa Catarina (média estadual) R$39,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50
Minas Gerais (média estadual) R$42,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 25,13 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,02% em relação ao dia anterior e de 13,52% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,53, com uma variação de -0,61% em relação ao dia anterior, e com a variação de 15,3% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$19,00
Minas Gerais (média estadual) R$23,50
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$18,00
Paraná (média estadual) R$22,50
São Paulo (média estadual) R$25,13
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00
Santa Catarina (média estadual) R$23,50