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Mercado Interno

Análise de Mercado

veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 28 de Setembro

Suíno vivo
O consumo de carne suína no Brasil hoje é de 13 Kg per capita/ano considerado muito baixo em relação a outros países. Para elevar a quantidade vendida do produto, os criadores estão apostando em um plano para que o volume por habitante chegue a 15 kg por ano. O Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) deve investir R$ 9 milhões para divulgar que o alimento é saudável e tentar derrubar os mitos de que a carne tem excesso de gordura e colesterol.
No Sul do País, o consumo é maior e chega a 30 Kg per capita/ano influenciado pela imigração europeia e devido ao clima frio que favorece. Nos países da União Europeia, o volume é de 45 kg per capita/ano e na Dinamarca – primeiro país no ranking – atinge 76 kg.
O PNDS já está em vigor desde setembro do ano passado nos Estados do Sul, em Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal e deve estender-se até 2012. A coordenadora nacional do plan o, Lívia Machado, conta que o programa começou com cursos para profissionais da área de saúde e já atingiu 3 mil pessoas.
No Paraná, foi realizada uma parceria com a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) para oferecer cursos de cortes para açougueiros o que deve atingir 300 pessoas até o fim do ano. Os cursos acontecem no Mercado Municipal de Curitiba, são gratuitos e dão noções de boas práticas de manipulação e conservação, além de melhor aproveitamento da carcaça do porco.
Outra meta é mudar a apresentação da carne, ou seja, vender cortes em pequenas porções já que as famílias estão menores e que 74% das pessoas não almoçam em casa, mas fazem essa refeição em restaurantes.
No próximo ano, o plano prevê treinamento para produtores para aumentar a produção e diminuir os custos. Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor de carne suína do mundo com um volume anual de 3 milhões de toneladas e 12% disso vai para exportação.
O Paraná é o terceiro maior produto r nacional e só perde para Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A produção paranaense é de 509 mil toneladas e 55 mil toneladas são destinadas para o mercado externo. “O grande consumidor é o mercado interno”, afirma o presidente da Associação Paranaense de Suinocultura (APS), Carlos Francisco Geesdorf.
Segundo ele, as exportações do Paraná vão 60% para a Rússia e Hong Kong. Ele acredita que a partir do momento que o Estado se torne área livre de vacinação da febre aftosa, as exportações paranaenses devem triplicar. Apesar de a doença ser restrita a bovinos, o mercado externo impõe barreiras comerciais para todos os tipos de carnes.
Geesdorf destacou que a exportação paranaense foi 7,2% menor em volume de janeiro a agosto de 2010 em relação a 2009 em função da crise e do aumento da produção interna da Rússia. Em 2009, a produção do Paraná teve um crescimento de 12,1%, mas foi tudo absorvido pelo mercado interno. Em algumas regiões, os produtores chegaram a entregar até suínos 20% abaixo do peso, o que mostra que houve falta de carne. Para este ano, a previsão é que a produção seja 4% a 5% maior. Hoje, no Paraná há 30 mil produtores e no Brasil são 1.428 milhões de propriedades de criadores de suínos.
O produtor Eduardo Wilsek cria cerca de mil suínos em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele trabalha na área há 17 anos e hoje tem um faturamento bruto mensal de R$ 40 mil. “Estamos vivendo um bom momento para o setor”, comemora. (Suinocultura Industrial)

 GO R$3,25 
 MG R$3,25 
 SP R$3,20 
 RS R$2,82 
 SC R$2,55 
 PR R$2,80 
 MS R$2,25 
 MT R$2,55 

Frango vivo
Preços iguais, em São Paulo e em Minas Gerais. O fato não é muito comum e foi observado pela última vez no início de maio passado. Desde então, o frango vivo mineiro tem obtido preços situados entre 5 a 20 centavos acima dos registrados no interior paulista. Por exemplo, desde a virada de quinzena, vinha sendo comercializado por R$2,10/kg, enquanto em São Paulo o produto alcançou valor máximo de R$2,00/kg
Mas após enfrentar visível enfraquecimento de mercado no decorrer da semana, no último sábado, 25, o frango comercializado em Minas Gerais não conseguiu a mesma sustentação anterior e perdeu, de uma só vez, 10 centavos do valor até então alcançado – o que significa que, no momento, tem cotação igual à de São Paulo, R$2,00/kg.
Ao que tudo indica, essa não é uma tendência generalizada, pois – conforme a Jox Assessoria Agropecuária – os negócios realizados no interior paulista (abates desta segu nda-feira) encerraram a semana em ambiente firme e com ofertas equilibradas. Parece, assim, que o recuo ocorrido em Minas foi simples questão de ajuste de preços (o limite ideal teria sido ultrapassado?) às condições do consumidor.
Por outro lado, embora se esteja na última semana do mês, desta vez o risco de enfraquecimento do mercado consumidor no decorrer do período é praticamente nulo porque, com a realização das eleições gerais no próximo final de semana, muito dinheiro (pagamento dos cabos eleitorais) deve circular no mercado, garantindo a manutenção do consumo.
De toda forma, o recuo ocorrido em Minas Gerais e a estabilidade observada em São Paulo no transcorrer da semana sugerem que, ao menos para o frango vivo, R$2,00/kg pode ser o limite. (Avisite)

 SP R$2,00 
 CE R$2,40 
 MG R$2,00 
 GO R$1,95 
 MS R$1,65 
 PR R$1,80 
 SC R$1,55 
 RS R$1,75 

Ovos
As informações de mercado permitem concluir que a excessiva oferta registrada em meados do mês havia sido substancialmente corrigida na semana que passou, a quarta do mês. Assim, a queda de preços ocorrida no período foi devida, sobretudo, à perda de ritmo do consumo, bem mais lento à medida que se aproxima o final do mês.
Isso aceito, deve-se esperar novas quedas para esta semana, certo? Talvez não. Porque embora os salários deste mês só cheguem ao mercado no final da próxima semana, no decorrer da presente semana recursos provenientes da campanha eleitoral (pagamento dos cabos eleitorais) deverão entrar em circulação. E isso pode fazer alguma diferença no consumo final. (Avisite)
 
 Ovos brancos
 SP R$35,00 
 RJ R$37,00 
 MG R$37,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$38,00 

 RJ R$38,00 
 SP R$37,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 93,78, com a variação em relação ao dia anterior de 0,2%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 1,68%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 54,88, com a variação em relação ao dia anterior de 0,33% e com a variação de 4,49% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$87,00 
 Goiânia GO R$90,00 
 Dourados MS R$88,00 
 C. Grande MS R$88,00 
 Três Lagoas MS R$89,00 
 Cuiabá MT R$87,00 
 Marabá PA R$84,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 43,81. O mercado apresentou uma variação de 0,11% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de 5,11%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,63, com a variação em relação ao dia anterior de 0,2%, e com a variação de 8,01% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$44,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,50 
 Paraná (média estadual) R$43,81 
 São Paulo (média estadual) R$45,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$41,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 25,82 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,87% em relação ao dia anterior e de 16,64% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,11, com uma variação de -0,76% em relação ao dia anterior, e com a variação de 19,85% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$21,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$25,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$16,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$19,00 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$25,82 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$25,00