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Mercado Interno

Análise de Mercado

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 06 de Outubro 
 
Suíno vivo
O consumo de carne suína tem se mostrado aquecido nas principais regiões do país, o que vem ocasionando uma elevação dos preços, apresentando assim uma demanda ajustada no mercado interno neste final do mês de setembro. A bolsa de São Paulo comercializou 9.060 suínos entre as cotações de R$ 58,00 a R$ 60,00 a arroba, dependendo da região, o que representa R$ 3,09 a R$ 3,20 o quilo do suíno vivo. Dessa forma, com a demanda interna crescente e o alto patamar de preço no mercado interno e no mercado externo, o resultado é um aumento da margem de lucro para cadeia dos suínos de uma forma geral.
Na avaliação do gerente administrativo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Custódio Rodrigues de Castro Júnior, o setor realmente vive um bom momento, pois os preços estão nos patamares aceitáveis para que se tenha uma margem razoável de lucratividade. Tanto é que a procura de suínos por parte dos frigoríficos tem-se intensificado, fazendo assim com que o produtor tenha sua rentabilidade garantida. Hoje os suinocultores mato-grossenses estão comercializando o quilo do suíno vivo a R$ 2,60, sendo que no mesmo período do ano passado o preço não passava de R$ 1,80, abaixo do custo de produção.
O representante da Acrismat diz ainda que um outro diferencial deste segundo semestre é que a maioria dos produtores está comercializando o plantel que tem disponível, sem sobras, como acontecia nos últimos anos. Isso em função dos investimentos estarem estagnados, ou seja, a oferta está igual a demanda. Custódio também projeta um final de ano e primeiro semestre de 2011 aquecidos para o setor, diferente do que vinha acontecendo nos últimos dois anos, quando houve uma crise. (Gazeta Digital/Suino.com)

 GO R$3,25 
 MG R$3,25 
 SP R$3,30 
 RS R$2,87 
 SC R$2,75 
 PR R$2,80 
 MS R$2,25 
 MT R$2,55 

Frango vivo
Confrontados os dados do IBGE relativos ao número de cabeças de frangos abatidas no Brasil com o peso total daí decorrente (abates sob inspeção federal, estadual ou municipal) é possível constatar que o peso médio do frango vem tendo um crescimento contínuo. Mais exatamente, de 11,15% entre o primeiro semestre de 2000 e o mesmo semestre de 2010, período em que o peso médio do frango abatido em estabelecimentos sob inspeção passou de 1,915 kg para 2,128 kg.
Dessa forma, enquanto em 2000 eram necessárias 522 cabeças de frango para produzir uma tonelada de carne, no primeiro semestre de 2010 apenas 470 cabeças foram suficientes para chegar à mesma quantidade.
Provavelmente, no entanto, os incrementos observados foram “puxados para cima” em decorrência não do potencial de rendimento genético do frango, mas de contingências de mercado. Assim, por exemplo, o alto peso alcançado no segundo trimestre d e 2006 (praticamente o mesmo do segundo trimestre de 2010) é reflexo apenas da crise causada pelo surto (externo) de Influenza Aviária. Ou seja: sem mercado, as aves tiveram seu abate retardado e, com isso, ganharam mais peso no abate.
O mesmo fenômeno se repetiria em duas ocasiões posteriores: em 2008, momento em que, simultaneamente a um significativo aumento da produção, eclodiu a crise econômica mundial. E agora, em 2010, quando o aumento da produção (+12% no primeiro semestre) não foi acompanhado de concomitante incremento nas exportações (queda de 0,12% no semestre).
Disso resultou uma saída mais lenta dos frangos em produção, maior peso no abate e, em consequência, aumento exacerbado na oferta de carne – conclusão a que se chega ao observar que no sexto mês do ano o frango vivo teve seu menor preço em quase 30 meses.
Neste caso as estatísticas indicam que a disponibilidade interna aumentou cerca de 20% em relação ao primeiro semestre de 2009. Mas considerado o peso médio do frango no período, o índice de incremento na oferta interna deve ter sido bem maior. (Avisite)

 SP R$1,90 
 CE R$2,40 
 MG R$1,95 
 GO R$1,95 
 MS R$1,65 
 PR R$1,75 
 SC R$1,55 
 RS R$1,75 

Ovos
O mercado segue comprador e com as ofertas bem escassas.  Mesmo assim o produtor continua com receio em reajustar os preços.
Mas já nota-se preços bem melhores e acima dos divulgados em informativos no mercado. (Com Informações do Mercado do Ovo)
 
 Ovos brancos
 SP R$38,00 
 RJ R$39,00 
 MG R$39,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$41,00 
 RJ R$41,00 
 SP R$40,00 

 
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 94,62, com a variação em relação ao dia anterior de 0,52%.  A variação registrada no mês de Outubro é de 0,52%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,66, com a variação em relação ao dia anterior de 1,78% e com a variação de 1,89% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$86,00 
 Goiânia GO R$91,00 
 Dourados MS R$89,00 
 C. Grande MS R$88,00 
 Três Lagoas MS R$88,00 
 Cuiabá MT R$88,00 
 Marabá PA R$84,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 42,08. O mercado apresentou uma variação de 0,36% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de -1,96%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,2, com a variação em relação ao dia anterior de 1,61%, e com a variação de -0,67% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$42,08 
 São Paulo (média estadual) R$44,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$41,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 23,99 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,12% em relação ao dia anterior e de -2,03% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,36, com uma variação de 1,38% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,74% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$20,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$21,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$17,50 
 Paraná (média estadual) R$22,50 
 São Paulo (média estadual) R$23,99 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,50