Análise de Mercado – 07 de Outubro
Suíno vivo
Confirmado ontem na presidência da Associação Brasileira da Indústria de Carnes (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, disse que um dos desafios do setor, no Brasil, hoje é procurar alternativas para manter a competitividade em relação a outros países.
“No passado, o fator preponderante, que nos trazia vantagem competitiva, era o menor custo de produção. Mas isso muda num cenário de harmonização de preços externos”, afirmou. “O boi deixou de ser carro-chefe da competitividade”, acrescentou o dirigente, que atuava no frigorífico JBS e saiu para presidir a Abiec por um ano. Entre as alternativas, ele defende a internalização de tecnologias fabris para aumentar a competitividade na produção, por exemplo.
Outro ponto da “plataforma” de Camardelli na Abiec é buscar alternativas à União Europeia para os cortes nobres bovinos produzidos no Brasil. “Precisamos exportar cortes nobres para ouras regiões que não a Euro pa”. A região restringiu de forma expressiva as importações do Brasil, impondo limites no número de propriedades certificadas para fornecer animais para abate e exportação da carne ao mercado europeu.
Em sua visão, Japão, Coréia do Sul e Taiwan seriam mercados potenciais para esse produto brasileiro de maior valor.
Ele também defendeu uma solução rápida para o caso de resíduos em carne industrializada, que levou a recalls de produto brasileiro nos EUA. Isso permitirá, segundo ele, acelerar as discussões sobre exportação de carne bovina in natura ao mercado americano.
Para Camardelli, o fato de o Brasil ser um dos únicos países capazes de atender à demanda externa por carne pode amenizar a crise no setor de frigoríficos. (Valor Econômico/Suino.com)
GO R$3,25
MG R$3,25
SP R$3,30
RS R$2,87
SC R$2,75
PR R$2,80
MS R$2,25
MT R$2,60
Frango vivo
Pode ainda não ser o que muitos desejavam. Mesmo assim, as exportações brasileiras de carne de frango continuam a apresentar desempenho melhor que o do ano passado.
Nos nove primeiros meses de 2009, por exemplo, o volume de carne de frango in natura exportada pelo País foi quase 4% inferior ao do mesmo período de 2008. Já neste ano, o volume embarcado entre janeiro e setembro aumentou 6,4%, o que significa dizer que superou, também (em 2,4%), o total exportado em idêntico período de 2008.
A realidade é que, decorridos três quartos do ano, chegou-se a, aproximadamente, 2,6 milhões de toneladas do produto in natura, resultado que, projetado para a totalidade do ano, sugere embarques totais da ordem de 3,466 milhões de toneladas – um volume que supera em cerca de 6% os volumes totais registrados em 2008 e 2009 (pouco mais de 3,267 milhões de toneladas).
Nada impede, porém, que esses números sej am superados. Da ordem de 274 mil toneladas mensais no semestre inicial do ano, os embarques do terceiro trimestre subiram para 317 mil toneladas mensais – um aumento de mais de 15% na média mensal. E isso mantido no trimestre final de 2010, o total exportado em 2010 (só de produto in natura) girará em torno de 3,550 milhões de toneladas, quase 9% a mais que o alcançado em 2009.
Por ora, aliás, o exportado em 12 meses não está muito distante desses números: entre outubro de 2009 e setembro de 2010 o total exportado ficou em 3,423 milhões de toneladas, aumentando cerca de 8% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. (Avisite)
SP R$1,90
CE R$2,40
MG R$1,95
GO R$1,95
MS R$1,65
PR R$1,75
SC R$1,55
RS R$1,75
Ovos
Com os preços ainda estáveis mas com o mercado bem ativo nas compras, os produtores não vem conseguindo atender prontamente o mercado.
Com certeza ainda teremos um mercado bem mais ativo até o fim de semana.
E o produtor vai perdendo, novamente, a oportunidade em melhorar os preços. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$41,00
SP R$40,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 94,6, com a variação em relação ao dia anterior de -0,02%. A variação registrada no mês de Outubro foi de 0,54%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 56,31, com a variação em relação ao dia anterior de -0,62% e com a variação de 1,26% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$86,00
Goiânia GO R$91,00
Dourados MS R$89,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$88,00
Cuiabá MT R$88,00
Marabá PA R$84,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 42,12. O mercado apresentou uma variação de 0,1% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresentou uma variação de -1,86%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,07, com a variação em relação ao dia anterior de -0,52%, e com a variação de -1,18% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,00
Mato Grosso (média estadual) R$40,50
Paraná (média estadual) R$42,12
São Paulo (média estadual) R$44,00
Santa Catarina (média estadual) R$40,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00
Minas Gerais (média estadual) R$42,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 23,96 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,01% em relação ao dia anterior e de -2,13% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,26, com uma variação de -0,69% em relação ao dia anterior, e com a variação de -1,43% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$21,50
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,50
Paraná (média estadual) R$22,50
São Paulo (média estadual) R$23,96
Rio G. do Sul (média estadual) R$26,50
Santa Catarina (média estadual) R$23,50