Análise de Mercado – 04 de Novembro
Suíno vivo
Os criadores de suínos em Minas Gerais estão otimistas com a alta do preço no mercado. O valor pago atualmente pelo quilo do animal vivo está 25% maior do que no mesmo período do ano passado.
Da granja do criador Paulo Veloso, em Carmo do Paranaíba, saem para o abate três mil porcos por mês. O seu Paulo contou que nos últimos três meses o custo de produção subiu. Como o preço do suíno também reagiu, ele está satisfeito.
Embora o custo de produção tenha aumentado nos últimos meses, o que está agradando aos suinocultores é o valor que recebem pelo quilo do suíno vivo, que atualmente é cerca de 25% a mais do recebiam no mesmo período do ano passado.
“O preço está bem melhor. No ano passado, nós trabalhamos com uma média de R$ 2,90 o preço de venda. Agora, já chegamos a R$ 3,40 o quilo”, disse Veloso.
De acordo com o presidente da Cooperativa dos Suinocultores de Patos de Minas, o setor vive um bom momen to, principalmente, por causa da maior presença da carne de porco na mesa dos brasileiros. “A população está consumindo mais, a economia está pujante e isso está fazendo com que o preço se mantenha em patamares mais elevados”, explicou Cláudio Nasser
Para o suinocultor Ricardo Bartolo, de Patrocínio, o atual momento da atividade é motivo de comemoração. “É um momento especial. O mercado reagiu. O mercado interno está muito fortalecido. Está muito bom. Isso tem dado para nós um fôlego que não esperávamos. O mercado realmente está muito bom”, avaliou.
No Sul do Brasil, a maior parte dos criadores trabalha no sistema de integração com os grandes frigoríficos. (Suinocultura Industrial)
GO R$3,50
MG R$3,50
SP R$3,41
RS R$3,03
SC R$2,90
PR R$3,15
MS R$2,90
MT R$2,70
Frango vivo
É histórico e os efeitos podem ser nulos ou mínimos. Mesmo assim é curioso constatar que a unidade referencial de variação dos preços do frango ao nível do produtor continua sendo “cinco centavos”, diferentemente do que ocorre no atacado e mesmo no varejo, onde os preços do produto têm como referência o centavo (R$0,01/kg) – para baixo ou para cima, conforme as condições de mercado.
Isso pode ser visualizado nos gráficos abaixo, nos quais são apresentadas as diferenças diárias de preço (acréscimo ou redução em relação à cotação do dia anterior) entre janeiro e setembro de 2010.
Como se constata, as variações na granja estão todas limitadas a cinco centavos – abaixo ou acima do valor vigente no dia anterior. Sem dúvida por isso, os preços praticados apresentam maior estabilidade (em nove meses, menos de três variações mensais, na média).
Já no atacado as alterações de preço são quase diárias . E as variações não têm um valor fixo – no período analisado, por exemplo, os incrementos foram desde um centavo até um máximo de 16 centavos. Neste último caso, a ocorrência foi observada duas vezes neste ano, no início e no final de agosto (na primeira vez, de R$2,07/kg para R$2,23/kg; na segunda, de R$2,22/kg para R$2,38/kg).
Claro que a situação se repete ao contrário quando o mercado está ofertado ou o consumo decresce. Mas, até setembro, as reduções de preço observadas foram menos significativas que as altas, as quais, sem dúvida, refletiram melhor as condições de mercado. (Avisite)
SP R$1,70
CE R$2,20
MG R$1,75
GO R$1,70
MS R$1,60
PR R$1,70
SC R$1,60
RS R$1,70
Ovos
Mesmo com os preços estáveis, a demanda no mercado já é bem maior e possibilidades de reajustes crescem a cada dia.
Diante dos altos custos de produção, melhores preços para o ovo a partir de agora, já é uma questão de sobrevivência do setor. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$35,00
RJ R$36,00
MG R$36,00
Ovos vermelhos
MG R$38,00
RJ R$38,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 113,95, com a variação em relação ao dia anterior de 0,47%. A variação registrada no mês de Novembro foi de 0,73%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 67,07, com a variação em relação ao dia anterior de 0,65% e com a variação de 0,92% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$96,00
Goiânia GO R$102,00
Dourados MS R$95,00
C. Grande MS R$101,00
Três Lagoas MS R$90,00
Cuiabá MT R$96,00
Marabá PA R$90,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 47,49. O mercado apresentou uma variação de -0,04% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresentou uma variação de 0,19%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,95, com a variação em relação ao dia anterior de 0,43%, e com a variação de 0,36% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$46,50
Mato Grosso (média estadual) R$47,00
Paraná (média estadual) R$47,49
São Paulo (média estadual) R$48,50
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,50
Minas Gerais (média estadual) R$46,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 26,89 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,94% em relação ao dia anterior e de 0,48% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,82, com uma variação de 1,41% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,66% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$24,50
Mato Grosso (média estadual) R$17,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$21,50
Paraná (média estadual) R$24,00
São Paulo (média estadual) R$26,89
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
Santa Catarina (média estadual) R$26,50