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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 11 de Novembro

Suíno vivo
Os efeitos da crise de 2008, que afetaram negativamente as exportações de carne brasileira, começam a se diluir. De julho para cá, os pecuaristas têm muito a comemorar, com a elevação média de 30% nos preços da carne para abate no país. O aumento nos valores do boi gordo tem reflexos imediatos no mercado, puxando para cima os preços do frango e do suíno. A alta de preços é decorrente da elevação do consumo pela melhora do poder aquisitivo da população brasileira e pela baixa oferta do produto.
Os números estão na contramão do que previam os produtores, que tinham expectativas ruins para 2010, mas acabaram surpreendidos pelo mercado. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a arroba do boi vivo estava valendo R$ 75 em maio deste ano. Pulou para R$ 90 em outubro e, no dia 4 de novembro, já estava em R$ 100. Em São Paulo, a arroba chegou a R$ 111 na mesma data, e a R$ 103 no Triângulo Mineiro.
O que vem aco ntecendo, segundo o Analista em Negócios da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Rodrigo Padovani, é que “está faltando boi no pasto”. O problema começou a se esboçar há quatro anos, quando houve um grande abate de fêmeas em todo o país.
No início de 2010, para agravar o quadro, o preço da arroba estava desestimulando o pecuarista. A relação de troca (quantos animais se compra com a venda de um boi gordo) sinalizava para uma arroba baixa no futuro, previsão que não se confirmou. Mas o pecuarista, prudente, preferiu não correr riscos e agora não têm animais suficientes para suprir a demanda. (Asemg)

 GO R$3,50 
 MG R$3,50 
 SP R$3,46 
 RS R$3,15 
 SC R$3,00 
 PR R$3,15 
 MS R$2,90 
 MT R$2,70 

Frango vivo
Na terça-feira frango vivo negociado no interior paulista encontrou novamente condições favoráveis de comercialização e, pela segunda vez na semana e no mês, obteve ajuste de cinco centavos, sendo comercializado por R$1,80/kg. Minas Gerais, que já na véspera operara em mercado firme, acompanhou o ajuste de São Paulo, o que elevou a cotação do frango mineiro para R$1,85/kg.
A cotação registrada em São Paulo no momento corresponde a um aumento de 24% sobre o preço praticado um ano atrás, mas permanece 5% aquém do preço alcançado trinta dias atrás, quando o produto foi remunerado à razão de R$1,90/kg.
À primeira vista o ganho anual é dos mais significativos. Mas é preciso considerar que, há um ano, em novembro de 2009, o frango vivo apenas começava a emergir de profunda crise iniciada no fim do terceiro trimestre. Tanto que o atual preço médio alcançado pelo produto (R$1,72/kg nos primeiros nove d ias do mês) continua inferior à média registrada dois anos atrás – R$1,74/kg em novembro de 2008.
Tem mais, porém. E pior. Porque até os 24% de incremento registrados em relação a novembro de 2009 perdem todo e qualquer significado frente aos 40% de aumento (pelo menos) registrados pelo milho nesse mesmo período.
De toda forma, fica o registro de que o mercado continua caminhando “conforme o riscado”. Ou seja: exatamente como há um ano, teve seu segundo aumento consecutivo no sétimo dia de negócios do mês. Pois que continue assim, com o mesmo comportamento de novembro de 2009. (Avisite)

 SP R$1,75 
 CE R$2,20 
 MG R$1,80 
 GO R$1,70 
 MS R$1,60 
 PR R$1,70 
 SC R$1,60 
 RS R$1,70 

Ovos
Depois do reajuste dos preços, o mercado segue com a demanda firme e com as ofertas ainda bem equilibradas.
Estas ofertas equilibradas se explicam também pelas antecipações de cargas que vem ocorrendo devido ao feriado da próxima segunda feira.(Avisite)

  Ovos brancos
 SP R$36,00 
 RJ R$37,00 
 MG R$37,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$39,00 
 RJ R$39,00 
 SP R$38,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 116,18, com a variação em relação ao dia anterior de -0,85%.  A variação registrada no mês de Novembro foi de 2,71%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 67,98, com a variação em relação ao dia anterior de -1,44% e com a variação de 2,29% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$105,00 
 Goiânia GO R$110,50 
 Dourados MS R$102,00 
 C. Grande MS R$105,00 
 Três Lagoas MS R$103,00 
 Cuiabá MT R$101,00 
 Marabá PA R$100,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 51. O mercado apresentou uma variação de 1,69% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresentou uma variação de 7,59%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,84, com a variação em relação ao dia anterior de 1,08%, e com a variação de 7,15% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$48,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$48,50 
 Paraná (média estadual) R$51,00 
 São Paulo (média estadual) R$52,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$51,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$50,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 26,26 a saca. O mercado apresentou uma variação de 2,17% em relação ao dia anterior e de 5,61% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,53, com uma variação de 1,57% em relação ao dia anterior, e com a variação de 5,17% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$21,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$25,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$19,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$22,50 
 Paraná (média estadual) R$26,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,26 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,50