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Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (10/03/2009)- Análise de Mercado – 10 de Março.

Suíno vivo
A queda de preço ao produtor e aos frigoríficos e – o consequente aperto de margens – já provocam as históricas acusações de que o varejo está retendo vantagens e engordando suas margens de lucro ao não repassar essas reduções de preço ao consumidor final, nos supermercados.
Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira dos Frigoríficos (Abrafrigo), que representa 75% do setor, afirma que os supermercados é que estão absorvendo a fatia de redução de preços das carnes. "O preço do boi cai, da carcaça casada também, mas ao consumidor final não é beneficiado", afirma Salazar.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, o varejo esta vendendo a carne bovina 67% mais caro do que está comprando no atacado, o que indica um sobrepreço muito alto. No caso do leite, por exemplo, esse sobrepreço é bem menor, de 18% a 20%. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Suínos (ABCS), Rub ens Valentini, a queda do preço da carne suína também não está sendo repassada.
O presidente da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) Susumu Honda discorda e afirma que esse discurso sobre repasse é ultrapassado, da década de 80. "Se nós (supermercados) ganhamos tanto dinheiro assim com a distribuição de carne, porque eles, os produtores, não abrem um açougue?", ironiza Honda. Ele reclama que outros elos da cadeia não entendem que há despesas para vender carne. "Nosso mercado sofre concorrência acirrada. Não podemos ganhar muito em margens", afirma. "Além disso, quando a arroba do boi bateu acima de R$ 90 não ficamos questionando onde estava o lucro na cadeia. Agora, eles querem nos questionar", ataca Honda. (Gazeta Mercantil / ACSURS)
 
 GO R$2,50 
 MG R$2,20 
 SP R$2,18 
 RS R$1,86 
 SC R$1,80 
 PR R$1,80 
 MS R$1,50 
 MT R$1,70 

Frango vivo
Comparado com o mesmo período de fevereiro último, o resultado obtido pelas carnes na primeira semana de março é no mínimo alvissareiro, visto que a receita média diária, de US$41,727 milhões, ficou quase 15% acima daquela registrada nos cinco primeiros dias do mês passado.
De toda forma, na comparação com a média mensal de fevereiro/09 (US$42,159 milhões) é registrada, por ora, uma redução de cerca de 1%, enquanto que em relação a março de 2008 (US$52,919 milhões) essa receita é 21,1% inferior.
Está aberta, no entanto, a possibilidade de – senão de reversão – de minimização dos resultados negativos. É que enquanto março do ano passado teve 20 dias úteis e fevereiro de 2009 (pelas contas da SECEX) 18 dias úteis, março corrente tem 22 dias. Assim, por exemplo, mantida a média diária da primeira semana do mês, março pode ser fechado com uma receita 20% superior à de fevereiro. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, os resultados devem continuar negativos. (AviSite)

 SP R$1,70 
 CE R$1,90 
 MG R$1,70 
 GO R$1,70 
 MS R$1,50 
 PR R$1,85 
 SC R$1,70 
 RS R$1,75 

Ovos
Aos poucos os preços vão se ajustando de acordo com a lei da oferta e procura, mesmo com toda a cautela de alguns produtores.
O fato é o seguinte: produtor que tiver principalmente ovo extra e jumbo, com certeza negociará seus produtos com preços acima dos indicados em informativos. (Com informações do Mercado do Ovo)
 
Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 
 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 78,09, com variação em relação ao dia anterior de –0,03%. A variação registrada no mês de Março é de –2,25%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 32,88, com variação em relação ao dia anterior de –0,03%, e de –2,26% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,00 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$72,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$68,00 
 Marabá PA R$66,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 44,97. O mercado apresentou uma variação de 0,29% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 0,6%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 18,93, com uma variação de 0,26% em relação ao dia anterior, e de 0,42% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$39,50 
 Paraná (média estadual) R$44,97 
 São Paulo (média estadual) R$43,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,00 
 
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 20,55. O mercado apresentou uma variação de –0,27% em relação ao dia anterior e de  –3,2% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,65, com uma variação de –0,27% em relação ao dia anterior e de –3,36% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$17,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50 
 Paraná (média estadual) R$20,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,55 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$20,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,00