Redação (11/03/2009)- Análise de Mercado – 11 de Março.
Suíno vivo
A geração de tecnologias relacionadas à sanidade animal, segurança alimentar, redução de impactos ambientais da produção e sistemas de produção adaptados às novas regiões produtoras de suínos e aves do Brasil será a principal prioridade da nova gestão da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cerimônia oficial de posse está marcada para dia 13 de março, às 10 horas, com a presença do Diretor-Executivo da Embrapa, Kepler Euclides Filho, do Secretário Estadual de Agricultura de Santa Catarina, Antônio Ceron, além de autoridades estaduais e federais e representantes da cadeia produtiva.
De acordo com o novo chefe-geral da Unidade, Dirceu João Duarte Talamini, o foco será o fortalecimento de ações de pesquisa em áreas estratégicas das cadeias produtivas para ajudá-las a enfrentar os novos desafios do mercado interno e externo. "É necessário atender as necessidades de tecnologia que mantenham a competitividade e o acesso ao mercado internacional da produção das duas cadeias", afirmou.
A proposta de trabalho da nova chefia inclui também a modernização dos laboratórios e campos experimentais e o reforço do quadro técnico da Unidade. Outro ponto é o estabelecimento de parcerias para a realização de projetos conjuntos com Unidades da Embrapa, além de Universidades, instituições estaduais de pesquisa e outras entidades públicas e privadas. "O objetivo é a geração de tecnologia que melhore e mantenha a competitividade das cadeias. E trabalhar em parceria sempre fortalece a pesquisa", comentou Talamini. O relacionamento com empresas que atuam com os produtos de suínos e aves será reforçado para facilitar a transferência de tecnologia. (Suino.com)
GO R$2,50
MG R$2,20
SP R$2,18
RS R$1,86
SC R$1,80
PR R$1,80
MS R$1,50
MT R$1,70
Frango vivo
Uma retrospectiva a partir dos dados da APINCO que mostram os percentuais de utilização do potencial instalado pela atividade indica que o setor corre o risco de, em 2009, enfrentar o menor nível de utilização dos últimos 10 anos. Ou, dito de outra forma, a maior ociosidade do período.
Ao mostrar o índice de pintos efetivamente produzidos em relação à capacidade de produção das matrizes alojadas, esse indicador corresponde, na prática, a uma radiografia da indústria do frango, mostrando os bons e maus momentos experimentados pelo segmento como um todo.
O pior momento, por exemplo, ocorreu (no período analisado, ressalte-se) em 2000, ano em que a utilização das matrizes alojadas chegou a ficar abaixo de 80% e o melhor índice alcançado no ano não chegou a 90%. Em oposição, o melhor momento ocorreu em 2005, quando a menor utilização ficou em 102,24% e a máxima utilização aproximou-se dos 110% .
O primeiro caso resultou do alojamento, no ano anterior (1999), de um volume de matrizes de corte 16% maior que o de 1998, que por sua vez já havia aumentado quase 8,5%. Era óbvio, então, que o mercado não conseguiria absorver esse adicional de 26% em apenas um biênio, o que de fato aconteceu: naquele ano a produção de pintos de corte correspondeu a 83,79% do potencial instalado (perto de 3,9 bilhões), o que significou que deixaram de ser produzidos no período cerca de 600 milhões de pintos de corte.
O bom momento de 2005 começou, na realidade, em 2004 e teve como ponto de partida o oposto do ocorrido em 2000: um baixíssimo aumento (apenas 1,76% a mais) no alojamento de matrizes de corte do ano anterior. Some-se a isso um excepcional desempenho das exportações (26% de aumento em 2004; quase 14% em 2005) e fica fácil entender porque nesses dois anos e pela primeira vez na história do setor a produção efetiva ultrapassou a capacidade de produção instalada – "milagre" a lcançado graças ao prolongamento da vida útil das reprodutoras e à adoção em larga escala da muda forçada.
Não havia como isso não se repetir em 2006, pois, a despeito do alojamento anterior de matrizes de corte ter aumentado 10% (2005), o mercado externo permanecia ativo. Foi então que veio a crise da Influenza Aviária e novamente a atividade voltou a conviver com uma alta ociosidade. Assim, enquanto em janeiro de 2005 a produção efetiva superou em quase 10% a produção prevista, três meses depois correspondia a menos de 85% do potencial instalado, o que correspondeu a uma redução de quase 20% na produção de pintos de corte.
O ano seguinte, 2007, foi novamente um período de recuperação. Que, entretanto, já assinalava novo risco à frente, pois naquele ano o alojamento de matrizes aumentou 12,57%, prometendo problemas para o ano seguinte. Foi o que aconteceu no começo de 2008, ocasião em que uma alta oferta de frango obrigou o setor a reduzir o ritmo produtivo. Foi quand o a utilização do potencial recuou para 93,70%. Mesmo assim 2008 acabou dando certo – apesar do desastre no trimestre final do período – pois a produção alcançada foi superior a 95% do potencial instalado.
O que vai acontecer em 2009 ainda não se sabe e continua sendo difícil projetar. O certo é que, já no primeiro mês do ano aproveitou-se apenas 79% do potencial instalado, apenas meio ponto percentual a menos que a pior utilização registrada desde 2000 (78,53% em maio de 2000). Como o potencial segue crescente e para fevereiro se prevê produção não muito superior a 400 milhões de pintos de corte, o índice de ociosidade deve crescer. (AviSite)
SP R$1,70
CE R$1,90
MG R$1,70
GO R$1,70
MS R$1,50
PR R$1,85
SC R$1,70
RS R$1,75
Ovos
Para esta quarta feira, o mercado continua bem desequilibrado, isto é, as ofertas não vem conseguindo atender totalmente a demanda.
Mesmo com os preços estabilizados, muitos produtores aproveitando o momento, negociam suas mercadorias com preços além dos divulgados no mercado. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 77,53, com variação em relação ao dia anterior de –0,72%. A variação registrada no mês de Março é de –2,95%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 33,01, com variação em relação ao dia anterior de –0,69%, e de –2,94% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$69,50
Dourados MS R$72,00
C. Grande MS R$72,00
Três Lagoas MS R$72,00
Cuiabá MT R$68,00
Marabá PA R$66,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 45,02. O mercado apresentou uma variação de 0,11% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 0,72%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 19,17, com uma variação de 1,27% em relação ao dia anterior, e de 1,7% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,00
Goiás – GO (média estadual) R$41,00
Mato Grosso (média estadual) R$39,50
Paraná (média estadual) R$45,02
São Paulo (média estadual) R$44,50
Santa Catarina (média estadual) R$44,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00
Minas Gerais (média estadual) R$43,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 20,59. O mercado apresentou uma variação de 0,21% em relação ao dia anterior e de –2,99% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,77, com uma variação de 1,32% em relação ao dia anterior e de –2,08% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,50
Minas Gerais (média estadual) R$18,50
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$21,00
São Paulo (média estadual) R$20,59
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,50
Santa Catarina (média estadual) R$22,00