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Analise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos pricipais produtos do agronegócio nacional.

Redação (30/03/2009)- Análise de Mercado – 30 de Março.
 
Suíno vivo
Como já esperado pelo mercado, a Sadia divulgou na noite de sexta-feira o maior prejuízo anual de seus 64 anos de história. O resultado líquido de 2008 foi um prejuízo de R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 2,042 bilhões no quarto trimestre, quando a companhia teve de reconhecer, por conta da nova lei n 11.638/07, os potenciais ganhos e perdas dos contratos de derivativos que vencem em posição futura. Se não precisasse antecipar esses resultados, a Sadia teria prejuízo em 2008 de R$ 468 milhões. Mas, encerrado o ano de 2008, o que a Sadia tem à frente em 2009 pode ser resumido em uma cifra: R$ 2 bilhões. É uma dívida desse montante que a Sadia precisa equacionar até setembro, desafio que deve lhe custar a venda de ativos ou a entrada de um sócio, que pode tirar o controle da família acionista.
O tamanho do rombo dos derivativos está dimensionado no balanço da empresa. Nele, a Sadia reconhece uma despesa finance ira de R$ 3,892 bilhões no ano, das quais R$ 2,55 bilhões de perdas com esses contratos cambiais – e destes, R$ 705 milhões tiveram impacto no caixa. De acordo com o presidente da empresa, Gilberto Tomazoni, a Sadia tem cerca de R$ 1 bilhão depositados para cobrir esses contratos e em torno de R$ 900 milhões no caixa. Questionado se o caixa será suficiente para fazer frente às dívidas de curto prazo, Tomazoni responde: "Gostaríamos de estar com R$ 2 bilhões no caixa, mas R$ 900 milhões está dentro do administrável e é suficiente para tocar a empresa com segurança", diz Tomazoni, que não quis comentar os rumores de fusão com a Perdigão.
Mas no terceiro trimestre vence a dívida de cerca de R$ 2 bilhões e é nisso que a companhia empenha seus esforços, que vão desde tentar vender ativos operacionais e não-operacionais, até encontrar um sócio que aporte capital. "A minha preocupação é até setembro. Precisamos nos capitalizar ou na forma de alguma associação ou com venda de ati vos", resume Welson Teixeira, diretor-financeiro.
Ao final do quarto trimestre, a empresa tinha dívida bruta de curto prazo de R$ 4,164 bilhões, dos quais 1,4 bilhão venceram no primeiro trimestre e já foram "rolados" para prazos que variam entre 180 dias e 360 dias. O endividamento líquido no curto prazo era de R$ 655 milhões, resultado de ativos financeiros de R$ 3,5 bilhões.
Do lado operacional, a Sadia teve bons resultados, apesar da leve queda de 0,7% no Ebtida (geração de caixa) que foi de R$ 1,2 bilhão no ano. A margem Ebitda foi de 10,9%, próxima do previsto (entre 11% a 12%). O faturamento bruto fechou acima das expectativas, em R$ 12,2 bilhões, 23% de crescimento. (Gazeta Mercantil)

 GO R$2,50 
 MG R$2,15 
 SP R$2,13 
 RS R$1,97 
 SC R$1,80 
 PR R$1,77 
 MS R$1,60 
 MT R$1,70 

Frango vivo
A queda de oferta verificada por parte da produção independente não foi suficiente para impedir que, no decorrer da semana, o frango vivo comercializado no interior paulista sofresse uma queda de 10 centavos, ocorrência que fez sua cotação retroceder ao menor valor deste ano – R$1,60/kg, o mesmo registrado nos primeiros dias de 2009.
É, tudo indica, a manifestação do "efeito Quaresma", que deprime as carnes e valoriza o ovo. Mas é, também, consequência (em algumas praças) de uma redução de alojamento abaixo dos níveis preconizados, o que deprime naturalmente as cotações, especialmente no final do mês.
Tudo indica, porém, que nesta semana o mercado deve apresentar um desempenho mais estável. E o primeiro sinal nesse sentido vem de Minas Gerais onde, após um recuo de 30 centavos entre terça e quinta-feira (de R$1,70/kg para R$1,40/kg), o frango vivo recuperou 10 centavos, sendo comercializad o no sábado por R$1,50/kg. (AviSite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,10 
 MG R$1,50 
 GO R$1,70 
 MS R$1,50 
 PR R$1,80 
 SC R$1,70 
 RS R$1,70 

Ovos
O recuo de preços enfrentado pelo ovo na semana retrasada se manteve na maior parte da semana passada, fazendo com que as cotações médias do período permanecessem inferiores às registradas nas duas semanas anteriores.
Mas a despeito da estabilidade no preço, o mercado se manteve firme e encerrou a semana (sábado) alcançando a melhor cotação deste ano, o que também significa dizer que alcançou pela primeira vez em 2009 a cotação de R$50,00/caixa, com mínimo de R$ 47,00/caixa.
A semana, pois, foi encerrada com a média de R$48,50/caixa, o valor mínimo que deve prevalecer no decorrer desta semana, apesar dela ser a última (portanto, a pior) do mês. É a manifestação plena do "efeito Quaresma". Que, em 2009, tende a se estender além da Páscoa, pois a oferta continua equilibrada. (AviSite)

 Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 78,09, com variação em relação ao dia anterior de 0,3%. A variação registrada no mês de Março é de –2,25%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 34,07, com variação em relação ao dia anterior de 0,29%, e de –2,27% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$67,00 
 Goiânia GO R$68,50 
 Dourados MS R$70,00 
 C. Grande MS R$68,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$68,00 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$67,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 45,66. O mercado apresentou uma variação de –0,83% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 2,15%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 19,92, com uma variação de –3,07% em relação ao dia anterior, e de 5,68% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$45,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$40,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$39,00 
 Paraná (média estadual) R$45,66 
 São Paulo (média estadual) R$44,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$45,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$43,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 20,79. O mercado apresentou uma variação de 0,11% em relação ao dia anterior e de  –2,04 % no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 9,07, com uma variação de –2,16% em relação ao dia anterior e de 1,34% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$18,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$17,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50 
 Paraná (média estadual) R$18,50 
 São Paulo (média estadual) R$20,79 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,00