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Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (08/04/2009)- Análise de Mercado – 08 de Abril.

 
Suíno vivo
Depois de um ano em que a produção cresceu num ritmo mais lento, em que as exportações recuaram e em que o consumo per capita subiu, a expectativa para o setor de carne suína é de estabilidade em 2009. "E estabilidade já é grande coisa", afirma Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
Relatório que a Abipecs acaba de fechar sobre 2008 mostra que o desempenho da produção no ano passado foi influenciado pela estabilização dos alojamentos de matrizes e redução da produção no mercado spot no ano anterior. E novamente – com a expansão de 3,4% no alojamento de matrizes em 2008, que compensou em grande parte a retração do rebanho de subsistência -, o crescimento, se houver, da produção deve ser modesto este ano.
Além do alojamento, outro fator que influencia é a rentabilidade do setor neste semestre, afetada pela queda dos preços da carne suína na exportação em quase 50% por causa da crise financeira global, segundo Camargo Neto. Com menor lucratividade, a tendência é de uma redução no peso dos animais para abate.
Num ano em que as exportações de carne suína caíram 77 mil toneladas, para 529,4 mil toneladas – em grande parte pela crise financeira internacional a partir do último trimestre -, o que se viu, em 2008, foi um aumento do consumo per capita no mercado doméstico, segundo a Abipecs, já que houve maior disponibilidade interna. Ao contrário do volume, a receita com os embarques subiu – 20% – para US$ 1,48 bilhão – com a valorização dos preços devido à oferta mais ajustada.
Conforme com a Abipecs, o aumento da produção de industrializados, a maior oferta de cortes suínos frescos e a menor disponibilidade de carne bovina foram os principais responsáveis pela elevação do consumo interno de carne suína em 2008, para 13,44 quilos per capita. O recorde de consumo foi registrado em 2002, com 13,79 quilos.
O principal foco dos exportadores este ano é reduzir a dependência da Rússia, principal cliente do Brasil e um dos maiores afetados pela crise financeira. Em decorrência da crise, o país exportou 19% menos do Brasil ano passado.
"As Filipinas devem abrir, há grandes esperanças em relação à China – o Brasil já forneceu todos os documentos – e [a abertura dos] os Estados Unidos devem sair este ano", afirmou Pedro de Camargo Neto. Além disso, a União Européia também deve mandar uma missão para avaliar a produção de suínos. Mas o executivo não acredita que essas aberturas alterem os números esperados para a exportação este ano, já que devem ocorrer mais perto do fim do ano.
No primeiro bimestre deste ano, as exportações de carne suína somaram 83.793 toneladas e renderam US$ 169,1 milhões – 22,5% e 5,7%, respectivamente, mais que em igual intervalo de 2008. (Valor Online)

 GO R$2,50 
 MG R$2,30 
 SP R$2,45 
 RS R$1,97 
 SC R$2,00 
 PR R$1,85 
 MS R$1,70 
 MT R$1,75 
 
Frango vivo
Na verdadeira safra de queda de preços que tem marcado a economia brasileira e mundial, o ovo surge como exceção. A ponto de, em março passado, ter caminhado opostamente aos índices inflacionários (neste caso calculados pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas) que, pelo segundo mês consecutivo, apresentaram deflação.
Dessa forma, após alcançar – em novembro de 2008 – variação de 306% em relação a agosto de 1994 (época de implantação da atual moeda, o real), o IGP-DI vem recuando e, com uma variação negativa de 0,84% em março último, acumulou uma variação total de 300,45% e um recuo, neste ano, de quase 1%.
O ovo também perdeu preço de dezembro para janeiro. Mas desde o início do ano vem mantendo marcha ascendente e fechou o trimestre com uma variação (positiva) de 18,27%. O que não significa, infelizmente, que se recuperou das perdas acumuladas desde 1994. Pois apesar da recuperação mais re cente, o produto continua a apresentar, em relação ao início de vigência do real, evolução de preços inferior à metade da inflação acumulada. Em outras palavras, alcançou no último mês do primeiro trimestre preço médio próximo de R$47,00/caixa. Pela inflação acumulada, deveria custar cerca de R$77,00/caixa.
Não é muito diferente a situação do frango vivo e do milho, produtos que na vigência do real registraram evolução de preços de 180,00% e 165,80% respectivamente. Pois se tivesse acompanhado o IGP-DI, o frango teria alcançado, em março último, um preço médio de R$2,40/kg, enquanto o milho teria sido comercializado por pouco mais de R$30,00/saca. Mas, com média de R$20,36/saca e R$1,68/kg no mês, os dois produtos ficaram a cerca de 70% da inflação acumulada. (AviSite)

 SP R$1,60 
 CE R$2,25 
 MG R$1,50 
 GO R$1,60 
 MS R$1,50 
 PR R$1,75 
 SC R$1,60 
 RS R$1,65 

Ovos
Muito equilibrado, o mercado segue com a demanda forte e com o produtor sem conseguir atender totalmente os seus compromissos.
Mas mesmo assim os preços seguem estáveis segundo os informativos, mas com muitos produtores trabalhando acima destas divulgações.
No momento não há sobra alguma de ovos no mercado. (Com ifnformações do Mercado do Ovo)
 
Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos

 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 80,38, com variação em relação ao dia anterior de 0,15%. A variação registrada no mês de Abril é de 2,06%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 36,24, com variação em relação ao dia anterior de 0,17%, e de 2,06% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$74,00 
 Goiânia GO R$71,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$72,00 
 Três Lagoas MS R$73,00 
 Cuiabá MT R$70,00 
 Marabá PA R$67,00 
 Belo Horiz. MG R$71,00 
 
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 46,95. O mercado apresentou uma variação de 0,6% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 2,18%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,17, com uma variação de 0,62% em relação ao dia anterior, e de 6,81% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,00 
 Paraná (média estadual) R$46,95 
 São Paulo (média estadual) R$46,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$44,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 21,04. O mercado apresentou uma variação de 0,12% em relação ao dia anterior e de 0,25 % no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,49, com uma variação de 0,12% em relação ao dia anterior e de 4,77% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$17,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$18,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00 
 Paraná (média estadual) R$19,00 
 São Paulo (média estadual) R$21,04 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$19,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$21,00