Análise de Mercado – 13 de Abril
Suíno vivo
O brasileiro está consumindo mais carne branca. O consumo per capita de carne de frangos e de carne suína aumentou 32% e 34%, respectivamente, entre 2000 e 2008. Hoje, o brasileiro consome 38,7 kg de carne de frangos por ano e 13,4 kg de carne suína. No mesmo período, a demanda por carne bovina permaneceu praticamente estável, em torno de 37 kg/hab/ano.
Segundo Andrea Gessulli, diretora da AveSui Regiões 2009, um dos maiores eventos da cadeia da indústria de aves e suínos da América Latina, esse cenário decorre de uma série de fatores. “Em termos internacionais, o Brasil consolidou sua posição de maior exportador mundial de carne de frangos e avançou tremendamente no comércio de carne suína. Internamente, os preços mais atrativos dessas proteínas e a qualidade da alimentação pesam nesse cenário”, explica Andrea.
Entre 2000 e 2008, as exportações brasileiras de carne de frangos saltaram de 916 mil toneladas para mais de 3,6 milhões/t, espetacular elevação de 300%. No caso da carne suína, as vendas internacionais pularam de 128 mil toneladas para 520 mil/t por ano, um salto igualmente fantástico de 300%.
“As indústrias avícola e suinícola do Brasil demonstram seguidamente seu profissionalismo, aptidão e competência. São negócios que, juntos, representam mais de R$ 30 bilhões por ano e ajudam o Brasil a gerar em torno de US$ 8,5 bilhões em exportações. Além disso, são atividades tecnologicamente avançadas, que investem pesado em inovações em genética, alimentação, sanidade, equipamentos e serviços para seguir nesse desenvolvimento fantástico”, ressalta Andrea Gessulli.
A AveSui Regiões 2009 ( Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos), programada para 27 a 29 de abril de 2009, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP), é o palco de demonstração da importância econômica da avicultura e da suinocultura. São 200 empresas de genética, nutrição animal, produtos veterin ários, equipamentos para granjas, transporte, embalagens, soluções ambientais, equipamentos para plantas processadoras de carnes e ovos e de diversos outros serviços e tecnologias, espalhadas por 10,5 mil metros quadrados de área total para a exposição.
“A força da avicultura e da suinocultura brasileiras atrai empresas do Brasil e do exterior, incluindo a realização de painéis técnicos e de conjuntura”, informa Andrea Gessulli. A expectativa dos organizadores é receber mais de 15 mil visitantes de todas as regiões do Brasil, além de América Latina, América do Norte, Europa, África e Ásia. (ACSURS)
GO R$2,50
MG R$2,30
SP R$2,45
RS R$1,97
SC R$2,00
PR R$2,00
MS R$1,80
MT R$1,75
Frango vivo
Não se concretizou a expectativa de, na Semana Santa e em preparação à Páscoa, reativar-se o mercado do frango vivo. Ao contrário, o mercado permaneceu, senão fraco, extremamente frouxo, com o preço inalterado há quase três semanas e com o mesmo valor registrado na maior parte de dezembro passado – R$1,60/kg.
Passado o período de Quaresma (de menor consumo), deve ocorrer retomada na demanda do produto abatido. A questão que fica é: será que alcançará o frango vivo? São poucas as possibilidades de uma resposta decisiva ainda este mês, truncado por vários feriados. (AviSite)
SP R$1,60
CE R$2,25
MG R$1,50
GO R$1,60
MS R$1,50
PR R$1,75
SC R$1,60
RS R$1,65
Ovos
Passado o sempre profícuo (ao menos para o ovo) período de Quaresma, as expectativas de todo o setor se concentram no possível comportamento do mercado daqui para frente. O certo é que há toda uma incógnita em torno desse comportamento, mas não apenas para o ovo, para todos os produtos de consumo, inclusive os ditos essenciais, como os alimentos.
Em relação ao ovo o que se constata, por ora, é que embora o produto não tenha conseguido repetir as cotações da Quaresma de 2008, vem, por outro lado, mantendo uma estabilidade maior, antes não observada.
Como, de toda forma, doravante o consumo deve ser ligeiramente menor que o do período pré-Páscoa, é provável que o setor precise efetuar ajustes na produção para manter a estabilidade até agora observada e que se manteve no transcorrer da Semana Santa, com recuo mínimo no último sábado.
Note-se que apesar de o ovo não ter alcançado as boas cotações da Quaresma do ano passado, a cotação média dos 101 primeiros dias de 2009 (os 100 dias foram completados na sexta-feira, 10 de abril), de R$43,22/caixa, se encontra apenas 0,92% abaixo da média de R$43,62/caixa registrada no transcorrer de 2008. (AviSite)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 80,48, sem variação em relação ao dia anterior. A variação registrada no mês de Abril é de 2,18%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 37,05, sem variação em relação ao dia anterior, e de 2,18% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$74,00
Goiânia GO R$73,50
Dourados MS R$73,00
C. Grande MS R$72,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$67,00
Belo Horiz. MG R$71,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 47,31. O mercado apresentou uma variação de 0,38% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 2,96%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 21,78, com uma variação de 1,87% em relação ao dia anterior, e de 9,89% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$42,00
Mato Grosso (média estadual) R$40,50
Paraná (média estadual) R$47,31
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$47,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 21,12. O mercado apresentou uma variação de 0,14% em relação ao dia anterior e de 0,61 % no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 9,72, com uma variação de 1,61% em relação ao dia anterior e de 7,38% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,50
Minas Gerais (média estadual) R$18,00
Mato Grosso (média estadual) R$14,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,50
Paraná (média estadual) R$19,50
São Paulo (média estadual) R$21,12
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,00