Análise de Mercado – 16 de Abril.
Suíno vivo
Fora do grande mercado de exportação de carne suína desde outubro de 2005, quando houve a suspeita de focos de febre aftosa no seu rebanho bovino, o Paraná está antecipando medidas para se habilitar a vender para a União Europeia. No segundo semestre deste ano uma missão da UE visitará estados produtores de carne suína como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná para verificar as condições de produção. Atualmente, o estado é o terceiro maior produtor de carne suína do País e exporta menos de 10% da sua produção para Hong Kong, Uruguai e Casaquistão.
A primeira medida para atender as possíveis exigências dos visitantes será a formação de um cadastro completo da suinocultura em todo o Estado, passo fundamental para avançar na política de sanidade animal. O cadastro poderá ser acessado on-line pelo setor público e pelas indústrias que processam suínos, com controle eletrônico da movimentação do rebanho, como a origem e o destino dos animais. Para atender o mercado importador, a Secretaria da Agricultura paranaense, em parceria com o setor privado, já fez o trabalho com a pecuária bovina, quando foram cadastradas mais de 200 mil propriedades em todo o Estado e realizou o georreferenciamento da avicultura, que permite acessar on-line onde estão localizadas as granjas avícolas. Agora chegou a vez da suinocultura ter maior rastreabilidade. Em 2008, o Paraná exportou 31,4 mil toneladas de carne suína e faturou US$ 74,9 milhões, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. Naquele ano, a produção foi de 454 mil toneladas (4,6 milhões de cabeças abatidas).
No ano passado as exportações brasileiras de carne suína diminuíram em 77 mil toneladas, ficando no patamar de 529,4 mil toneladas. Com a crise financeira internacional, por sinal, o que se registrou foi um aumento do consumo no mercado doméstico devido a maior disponibilidade interna. As r eceitas com as vendas ao exterior, no entanto, subiram 20%, alcançando US$ 1,48 bilhão, numa valorização de preços devido à ajustes de oferta. No primeiro bimestre de 2009, as exportações chegaram a 83.793 toneladas e renderam US$ 169,1 milhões, num crescimento de 22,5% e 5,7%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2008.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Carne do Paraná (Sindicarne), Péricles Salazar, a adoção de procedimentos únicos nos estados produtores de suínos será uma demonstração de que há estrutura e entendimento entre os estados e isso é muito importante para a abertura de mercado. Segundo o Secretário de Agricultura, Valter Bianchini, o Paraná adotou procedimento único de vacinação contra febre aftosa e tomou a decisão de caminhar para área livre de febre aftosa sem vacinação.
O diretor da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Jurandi Soares Machado informou que o Paraná sedia empresas importa ntes no setor como Sadia, Perdigão e Frimesa. Ele não vê dificuldades para o setor privado formalizar a parceria com o governo estadual para a criação do cadastro. “A transparência que será criada será fundamental para ampliar as exportações. É importante que a base de dados seja compartilhada entre o setor público e privado”, concluiu. (Gazeta Mercantil)
GO R$2,50
MG R$2,50
SP R$2,66
RS R$2,02
SC R$2,20
PR R$2,15
MS R$1,80
MT R$1,75
Frango vivo
Números consolidados divulgados pela ABEF confirmam que, pela primeira vez em cinco meses, as exportações brasileiras de carne de frango superaram a marca das 300 mil toneladas: em março passado o País exportou perto de 306.539 toneladas de carne de frango, ficando a, praticamente, 98% do total registrado em março do ano passado. Em relação ao mês anterior, fevereiro de 2009, foi registrada uma variação nominal, positiva, de 16,5%. (AviSite)
SP R$1,60
CE R$2,50
MG R$1,50
GO R$1,60
MS R$1,50
PR R$1,75
SC R$1,60
RS R$1,65
Ovos
Ainda sem sobras de ovos e com boas vendas, o produtor vem aceitando as quedas nos preços, devido principalmente a cultura pós-Quaresma.
Com a queda da temperatura em algumas expressivas regiões produtoras e como o mercado vem se mantendo equilibrado há algum tempo, tanto o produtor quanto o atacadista tem que ficar muito atentos no início do próximo mês. Prometendo preços baixos para Maio (semana do dia das Mães) é correr o risco de não conseguir cumprir seus compromissos. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 81,01, com a variação em relação ao dia anterior de -0,04%. A variação registrada no mês de Abril é de 2,86%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$73,00
Goiânia GO R$73,50
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$74,00
Três Lagoas MS R$74,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 48,37. O mercado apresentou uma variação de 1,32% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 5,27%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 22,01, com a variação em relação ao dia anterior de 1,2%, e de 11,05% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$48,00
Goiás – GO (média estadual) R$44,50
Mato Grosso (média estadual) R$42,80
Paraná (média estadual) R$48,37
São Paulo (média estadual) R$48,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$46,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 21,03. O mercado apresentou uma variação de 0,28% em relação ao dia anterior e de 0,18 % no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,57, com uma variação de 0,19% em relação ao dia anterior e de 5,7% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$17,00
Minas Gerais (média estadual) R$18,00
Mato Grosso (média estadual) R$14,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,00
Paraná (média estadual) R$19,50
São Paulo (média estadual) R$21,03
Rio G. do Sul (média estadual) R$19,00
Santa Catarina (média estadual) R$21,50